Andar a passear. De repente um pensamento para algo que poderá vir a ter “pernas para andar”. O regresso rápido a casa... pelo caminho tudo se vai esfumando. E, quando finalmente, sentado em frente ao papel, e nada, absolutamente nada. Ou tudo... Tudo acontece a velocidades vertiginosas, ou acontecia! Fica-se com a ideia de que nos tempos que correm começamos a dar mais valor àquilo que temos, e a disponibilizar mais tempo para podermos absorver e saborear tanto os aspectos físicos como os espirituais. De repente, como se fosse magia, deixamos de ter pressa.
Não, nada disso! Não estamos à procura da perfeição. Não estamos a pensar naquela ideia, de que a pressa é inimiga da perfeição. A perfeição é para os génios, e esses tem todo o tempo do mundo. Nós somos simples mortais, sempre à espera da última novidade para dela podermos usufruir... Normalmente ficamos pelo sonho. Porque as novidades são cada vez mais caras, logo o acesso mais difícil...
Tentamos o tântrico. O quê?! O que é isso? Não se preocupem, não ter pressa dá para estas coisas. Na verdade, para as praticarmos, além de dispormos de bastante tempo, é necessário uma parceira que alinhe na ideia do tempo e da prática.... Ainda estou a falar do tântrico. Quem me estiver a ler começa a pensar: “este tipo tem ao seu dispor tempo a mais. E como não sabe o que fazer com ele põe-se a dizer baboseiras...”. Poderá ser verdade, mas não sentem que por vezes andamos depressa de mais?... E que não paramos muito para pensar?! Aqui até se aplica aquela “depressa e bem, há pouco quem!”
Amigos, é tão bom estar convosco!
Na música, e porque o meu filho me deu a ouvir, passo-o para vocês. Eu gosto... Nate Dogg, merece uma audição.
Nos livros, a sugestão vai para “Os homens precisam de mimo”, de João Miguel Tavares.
Fiquem bem!