Caros Sanjoanenses
Sou a Voluntária de rua da Causa Animal de SJM.
A nossa Cidade, pela área que ocupa, 8km2, representa a mais pequena cidade de Portugal.
Podemos se assim o desejarmos, ser inovadores, ser referência em vários aspetos relativos à vida da Cidade. Causa Animal.
A Assembleia Municipal de S. João da Madeira criou uma Comissão para tratar de assuntos relacionados com o bem-estar animal, com o objetivo de apresentar questões e propor soluções nesta área, em que as associações zoófilas, a médica veterinária municipal, a provedoria dos animais, as voluntárias cuidadoras de rua da causa animal, as clínicas veterinárias da Cidade, podem e devem, na minha opinião, ser ouvidas, pois possuem questões e soluções para o bem de todos.
Esta Comissão foi uma proposta do partido, Bloco de Esquerda, foi aceite pela maioria e hoje, passados alguns anos vai ser posta, finalmente, em prática.
É presidida por 1 membro do Bloco de Esquerda e contempla um membro de cada partido, 1 membro do PS, 1 membro do MCP, 1 membro do PCP, representantes dos partidos que constituem a Assembleia Municipal.
Na minha humilde opinião, esta Comissão é de extrema importância para os partidos que representam os cidadãos na Assembleia Municipal, através dela terão conhecimento da realidade citadina Animal, uma realidade que muitas vezes não conhecem, lhes passa, completamente, ao lado.
Integrar os animais na vida citadina, beneficia não só os animais como e principalmente os munícipes.
No dia 9 de março, estive a fazer voluntariado numa campanha de recolha de alimentos para os animais da cidade numa superfície comercial. Neste voluntariado, conseguimos perceber em conversa com os cidadãos da quantidade de animais de companhia que existem nos lares, na cidade.
É pois assim importante este tema, esta causa.
Desejamos e esperamos resultados, práticos, muito positivos do trabalho desta Comissão. Bem Hajam.
Causa ambiental, lixos urbanos, outro tema em que se pretendermos podemos ser referencia.
Segundo estudos, só 14% dos resíduos urbanos é reciclado, 59% dos resíduos vão para aterros.
Neste momento é necessário que este tema seja focado e tratado como importante nos nossos municípios, por quem gere os municípios, pois os aterros estão a esgotar a capacidade de receção de resíduos.
Não basta falar publicamente que as escolas estão a tratar do assunto.
Primeiro, gostava de saber se este trabalho nas escolas é verificado, quando e por quem.
Os contentores porta a porta são também verificados, quando, por quem.
A maneira como o nosso município trata os contentores verdes de lixo indiferenciado, os ecopontos, reflete-se no resultado final. Existem contentores impróprios e danificados para a deposição dos sacos de lixo.
Lixos urbanos são sem dúvida uma matéria, a ser tratada e trabalhada de modo, sério, verdadeiro, real.
Existe atualmente muito pouca informação da importância e principalmente das graves consequências da forma como ligeiramente, tratamos os nossos lixos, quais as consequências da não separação, para os munícipes, para os animais, para o ambiente.
Tomo a liberdade, se me permitem, a proposta de uma agenda municipal relativa ao tema, lixos urbanos, incluindo todos os setores que produzem lixos, dos lares dos cidadãos, das instituições, do comércio, da indústria.
Fiquem bem, sejamos felizes.