Em 2024 o Governo de Portugal doou ao exército ucraniano 220 milhões de euros destinados a gastos em armas. E em 2025 será doado igual valor com mesmo objectivo. Dinheiro que não será para melhorar a vida dos povos ucranianos, mas antes para gastar em armas.
Quando os portugueses sentem, de forma dramática, a falta de condições na saúde, quando as reformas dos mais pobres são baixíssimas, quando as soluções de habitação são caóticas… e quando – face a isto - os governantes dizem que os recursos são escassos… afinal, há dinheiro para adquirir armas para a Ucrânia.
A guerra continua. Quanto mais armas recebe a Ucrânia, mais arruinada fica. É impressionante número de mortos. Há milhares de soldados estropiados. A destruição de habitações, edifícios públicos e infraestruturas é descomunal.
Por diversos locais do mundo há milhões de refugiados ucranianos. Muitos deles são jovens que estando fora das suas terras não podem contribuir para o desenvolvimento do país. Há milhares de desertores e refractários espalhados pela Europa – que se recusam ser carne para canhão - a contas com a justiça ucraniana e sem qualquer apoio das embaixadas do seu país.
A seguir à invasão americana do Iraque, a invasão russa da Ucrânia é a maior tragédia bélica que pudemos assistir no século XXI.
Os povos da Ucrânia e da Rússia precisam de paz.
É pena que os actores ocidentais não estejam dispostos a contribuir para conquistá-la com a sua diplomacia. Optam por dar mais força à guerra. Apostam na derrota militar da Rússia. Putin deixou de ser o grande amigo da chancelaria alemã e da presidência francesa.
Joe Biden, presidente da América, incentiva a guerra e manda armas, apesar da Ucrânia estar cada vez mais destruída. Este mandato de Biden foi mel para a indústria de armamento americana.
Ouvimos as noticias dos negócios obscuros do filho de Biden na Ucrânia. O braço da justiça yankee não chega a filho de papá presidente, como vimos recentemente.
Talvez um dia, a Divina Providência explique coisas que agora estão no escuro. Entretanto os povos ucranianos sofrem. Será que no futuro próximo haverá Ucrânia?
O mundo aguarda, com pouca esperança, o senhor que se segue - Donald Trump.
O autor escreve segundo o antigo Acordo Ortográfico