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“O Sr. Sílvio disse-me para tirar um curso de dactilografia”

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Emília Santos trabalha “a dois passos de casa” (Macieira de Sarnes) e está na empresa Bulhosas há 33 anos. Fez o 12º ano e procurou emprego, começando a trabalhar numa sapataria perto do centro de S. João da Madeira. Nessa altura, frequentava um conhecido café da cidade, onde costumava encontrar o dono da empresa, Sílvio Bulhosa (já falecido).
“Comecei a pensar no futuro, em casar e, em termos de horários, era complicado, trabalhava ao sábado, estava a pensar mudar de trabalho”, refere Emília Santos.
“Um dia, o Sr. Sílvio disse-me para tirar um curso de dactilografia, para ter mais prática a escrever à mão, que qualquer dia me encaixava na empresa”, recorda, completando que até “achava que era a brincar”, mas acabou mesmo por tirar o curso e entrar na fábrica.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3865 de O Re­gi­onal, pu­bli­cada em 11 de novembro de 2021

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