Aos 64 anos, Armando Neto trata a indústria por tu. Excecionando 18 anos em França, viveu sempre em S. João da Madeira. “Nasci nisto, como os meus pais e os meus avós. Algumas destas chaminés que vemos [na cidade] já eram deles”, conta.
“Sou da indústria da chapelaria desde que nasci, já nasci na indústria”, acrescenta o encarregado do setor de aparar e secretar da Cortadoria Nacional do Pelo.
Fundada em 1943, a Cortadoria prepara fibras têxteis (pelo de coelho, lebre e castor), para o fabrico de têxteis. Adquire as peles secas na Europa e América e processa-as para as indústrias da chapelaria, feltro industrial e lanifícios, sendo líder mundial.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3847 de O Regional, publicada em 10 de junho de 2021.