Trabalha na Flexitex há 41 anos, a empresa já é a sua “casa”. “Trabalhei noutros ramos antes mas aqui era onde gostava”, conta José Luís Oliveira, de Cucujães, esclarecendo que conciliou o emprego, inicialmente, com outras atividades, até que ficou apenas na Flexitex. “E não estou arrependido”, vinca.
“Comecei como ajudante de tecelão, depois tecelão, por aí fora, foi natural”, refere, completando que, hoje, é responsável pela secção de tecelagem.
Ao longo de 41 verificou “muitas mudanças” na maquinaria. “A diferença da eletrónica para a mecânica é abismal, tanto é que antes tínhamos máquinas a 140 rotações por minuto e agora temos a 700”, afirma, remetendo uma para “diferença de três vezes mais de velocidade”. “Uma máquina de agora representa três ou quatro de há 20 anos”, continua.
Tal traduz-se em “menos trabalho e mais produção”, sendo que a “responsabilidade é sempre a mesma, porque a máquina pode estar a trabalhar e fazer com defeito”, e é necessário haver sempre “olhos de ver”.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3863 de O Regional,
publicada em 28 de outubro de 2021