O Parque de Ciência e Tecnologia de S. João da Madeira faz parte de um consórcio que candidatou a iniciativa “StartupZero” a fundos comunitários, tendo assegurado uma comparticipação de perto de 718 mil euros.
O projeto “StartupZero”, desenvolvido por um consórcio do qual faz parte a Sanjotec, obteve um financiamento comunitário de perto de 718 mil euros, na sequência de candidatura apresentada ao Portugal2020 - Sistema de Apoios a Ações Coletivas (SIAC), na área da Promoção do Espírito Empresarial. Essa verba apoiará a promoção, até junho de 2023, do empreendedorismo e da economia circular, um conceito baseado na redução e reutilização, tanto de materiais como de energia.
Segundo informação do Município de S. João da Madeira, o “StartupZero” contempla uma “abordagem metodológica pioneira, no contexto da economia circular e dos programas de aceleração de empresas, visando dotar os empreendedores de ferramentas que lhes permitam estimular o seu processo de inovação”.
Uma das atividades a desenvolver no âmbito deste projeto é o Programa Atégina, que visa “incrementar os níveis de literacia em economia circular entre os consumidores, promover a valorização do território e dos seus recursos endógenos num contexto de igualdade de oportunidades e de género”.
Está também previsto o desenvolvimento do Programa de Aceleração para Startups Circulares, promovendo a “criação de startups promotoras de produtos enquadrados no âmbito da economia circular” e “garantindo desta forma o incremento do uso eficiente de recursos”. A ideia é partir do meio escolar para a sociedade em geral, através do uso de ferramentas ajustadas ao ensino do 3º ciclo, secundário e ensino superior.
Produtos inovadores
São quatro os parceiros da Sanjotec nesta iniciativa: BLC3 - Campus de Tecnologia e Inovação; Tagusvalley; Sines Tecnopolo e Cecolab - Collaborative Laboratory Towards Circular Economy.
Com o “StartupZero”, este consórcio pretende “contribuir para o aumento do número de produtos inovadores lançados no mercado, com a ligação ao Sistema Científico e Tecnológico Nacional, disponibilizando ferramentas que, no futuro, permanecerão disponíveis para apoiar o ecossistema e os promotores de ideias e projetos empresariais com conteúdos particularmente orientados para a economia circular”, como informa a Sanjotec no seu site.
Na mesma página, é referido que o propósito central do projeto é “dinamizar uma rede de competências em inovação e empreendedorismo, focada na transição para a economia circular, que conjugue a aceleração de modelos de negócio circulares por design para o mercado com a capacitação dos consumidores, começando com os jovens a partir do 3º ciclo”.
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