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Empresa vai criar novos postos de trabalho

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A Dieba terá um custo superior a dois milhões de euros e deverá ficar concluída no próximo ano, permitindo “todas as condições” aos seus trabalhadores, e abrirá as portas a novos empregos. A aposta na certificação energética numa arquitetura moderna

A notícia já tinha sido avançada em primeira mão pelo ‘O Regional’. Está a ser construída em dois lotes, junto à rotunda que dará acesso à zona Industrial a nova unidade fabril da Dieba, empresa de calçado em S. João da Madeira, que está a investir mais de dois milhões de euros, numa estrutura que terá cerca de 1900 metros quadrados, cujas obras devem ficar concluídas no final do próximo ano.
O presidente da autarquia de S. João da Madeira visitou, esta semana, os trabalhos que ali decorrem, e assumiu aos jornalistas que o município “estimula, apoia e acompanha o desenvolvimento de projetos de investimento privado na cidade”, reconhecendo ser “gratificante” para um presidente de câmara ver o território ser escolhido para receber projetos “magníficos como este”.
Jorge Vultos Sequeira reforçou tratar-se de um investimento “importantíssimo”, enaltecendo a “excelente arquitetura” e o “impacto” que esta nova empresa de calçado terá para a cidade e para o próprio setor. “Num tempo de crise”, a aposta deste empresário representa mais um “contributo” para que S. João da Madeira “continue a ser o mais relevante eixo da indústria do calçado nacional”.
Carlos Manuel, fundador da empresa, explicou que esta nova estrutura tem como objetivo proporcionar melhores condições aos cerca de 50 trabalhadores, anunciando a aposta da contratação de mais trabalhadores depois da conclusão da obra. Além disso, afirmou que as instalações atuais já não são suficientes e, por isso, sentiu a necessidade de apostar numa estrutura, “moderna, atrativa”, e que, entre várias medidas, teve em atenção as preocupação energéticas, uma vez que a nova empresa será adaptada com vários painéis solares.
O empresário é um homem otimista, e os “44 anos” que tem de descontos permitem-lhe “não ter medo” de arriscar. ”Decidi, com fundos próprios da empresa, investir nestas instalações uma vez que já tinha este terreno. O dinheiro no banco não rende”, enfatiza.
O arquiteto Mário Pessegueiro tinha já explicado a ‘O Regional’ que este desafio foi um “projeto mais cuidado”, que apostou na qualidade “arquitetónica”.
Os lotes dos terrenos foram um processo “bastante desafiante”, ao nível da implementação. O terreno de gaveto com 3 400m2, com declive, “dificultou” o processo. Mas, por outro lado, segundo o arquiteto, tornou o projeto mais “desafiante e interessante”. Na opinião de Mário Pessegueiro, nos últimos anos, devido à sua importação, as empresas de calçado têm vindo a apostar “numa imagem forte. A imagem traz clientes”.

 

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