Do exército para a manutenção na Heliotextil

Depois de seis anos no exército, Tiago Carneiro, agarrou a “oportunidade” de integrar a Heliotextil, empresa onde está a trabalhar há nove anos. Aos 34 anos, o ex-militar é agora técnico de manutenção, uma área desafiante uma vez que, como descreve, “a estrutura de manutenção na Heliotextil é polivalente”. Um técnico de manutenção é responsável por tomar conta do bom funcionamento das máquinas, mas não só. “O técnico de manutenção, para além do parque de máquinas de produção em todas as áreas, desde os ‘transfers’ a passar pelas passamanarias e etiquetas tecidas, também tem de assegurar a manutenção das infraestruturas, como a iluminação, pichelaria e muito mais, pormenoriza o funcionário.
“Somos muito polivalentes aqui”, afirma. “Tomamos conta, também, de projetos, como a montagem de linhas, layouts, projetos e produtos novos, desenvolvimento de máquinas, instalações elétricas e quadros elétricos”, descreve, acrescentando que, além disso, assumem “intervenções corretivas” e “o plano de manutenção das máquinas”.
O ambiente no trabalho é um aspeto que também motiva Tiago Carneiro. O tecnoco sente as pessoas “integradas” e descreve o ambiente como sendo “agradável”. Concluiu dizendo que que gosta muito de trabalhar na Heliotextil.
Relativamente ao projeto do Turismo Industrial, o técnico, sente-se valorizado “porque mostra aquilo que nós fazemos”. “Antes de vir para a HelioTextil não sabia o que era uma tear, não conhecia os princípios de funcionamento de uma tear, não sabia o que era uma trama e uma teia.”, acrescenta, explicando que “certamente existem muitas pessoas que gostavam de saber como tudo é feito”. Para concluir, disse que o Turismo Industrial traz bastantes jovens, do ensino secundário ou básico, que, naturalmente, não sabem como se faz um tecido ou uma etiqueta e, com isto, ficam muito “interessados”.