A necessidade de obras na Escola das Fontainhas foi reportada no final do ano passado, mas urge concretizar a empreitada, sinalizaram os pais e encarregados de educação na última assembleia municipal.
A última assembleia municipal, a 29 de junho, foi muito participada, com sete munícipes a intervir sobre diversos assuntos. Ana Azevedo Ferreira deu voz às preocupações dos pais e encarregados de educação da escola das Fontainhas, que pedem “obras de fundo” com urgência. A situação foi reportada no final de 2022, afirmou a munícipe, que destacou a “imediata intervenção” do executivo após a queda “de parte de um teto”, “removendo o risco para as crianças”.
Ciente do valor avultado das obras, Ana Azevedo Ferreira alertou para a urgência de intervir nesta escola. “Não estamos aqui a falar de obras de beneficiação, mas sim de situações extraordinárias. São situações que podem colocar em causa a segurança e bem-estar dos nossos filhos”, alertou. “Este assunto tem de ser tratado de outra forma, temos de dar passos concretos para resolver o problema. A boa vontade do executivo está manifestada, mas achamos que é preciso concretizar”, acrescentou, afirmando que os pais e encarregados de educação estão “disponíveis para reunir e encontrar soluções”.
“Temos feito muitas obras e vai chegar a vez da escola das Fontainhas”, começou por dizer o presidente do município, que adiantou que uma arquiteta da câmara está a trabalhar na elaboração do projeto, no sentido de identificar “as patologias e as necessidades de intervenção”. Jorge Sequeira deixou ainda o esclarecimento. “Não me foi reportada pelos serviços nenhuma situação que comprometa a segurança das crianças. No momento em que isso existir, têm de ser tomadas medidas de imediato”, frisou, deixando a garantia de que se estiver em causa a segurança, as crianças “serão transferidas para outras escolas”.