O debate teve como principal objetivo dar voz aos alunos para exporem a sua visão da cidade como incubadora de transformação social, no Dia Internacional da Cidade Educadora, que envolveu uma centena de alunos.
Trazer os jovens das escolas, e outros que já estudaram na cidade, para falarem de educação e daquilo que pode ser o futuro, continua a ser a grande aposta do Município de S. João da Madeira para a celebração do Dia Internacional da Cidade Educadora, que se assinalou na última segunda-feira, dia 2, e que juntou cerca de uma centena de estudantes no auditório dos Paços da Cultura.
Sob o mote “A Cidade Educadora como laboratório de aprendizagens, cidadania e transformação social”, a Divisão de Educação da autarquia reuniu estudantes do Centro de Educação Integral e dos Agrupamentos de Escolas Oliveira Júnior, Dr. Serafim Leite e João da Silva Correia para ali debaterem, durante toda a manhã, a importância da Cidade Educadora, aquilo que os estudantes podem ter enquanto participantes ativos na cidade.
“Quando nós somos estudantes, muitas vezes, não percebemos o papel tão intenso, importante e ativo que temos na sociedade”, começou por lembrar a vereadora da Educação Irene Guimarães, garantindo que a cidade “tem muitos projetos”, que “extravasam” a sala de aula, justificando que “não é só na sala de aula que se aprende, e este encontro é a prova disso”. Realçou também que se vive atualmente numa época de “rápida transformação e mudança”, onde a Inteligência Artificial (IA), ao que tudo indica, poderá assumir um importante papel. Apelou, por isso, à necessidade de uma reflexão “séria” sobre o papel dos jovens na construção de um futuro, que se pretende moderno e competitivo, mas sem esquecer os valores de cidadania ativa. E foi, nesta perspetiva, que oito jovens (dois por escola) subiram ao palco, jovens estes que se destacam “para além da escola” nas áreas da música, do desporto, da dança, do voluntariado ou do empreendedorismo, servindo de exemplo e incentivo para os restantes jovens que enchiam praticamente o auditório. Com o perfil destes jovens, e de muitos outros sanjoanenses, fica demonstrado que “S. João da Madeira é uma grande sala de aula”, vincou a vereadora na sessão de abertura.
Para além dos jovens em palco, foi projetado, em vídeo, o testemunho de outros jovens sanjoanenses que, apesar de já não estudarem na cidade, continuam a “dar cartas”, têm um papel relevante em associações, no desporto ou em empresas noutra região do país.
O encontro contou com a moderação da jornalista Daniela Assunção, também ela uma jovem sanjoanense a exercer funções num canal de televisão.
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