Educação

Cravos de Amizade e Liberdade para Laborinho Lúcio e Julieta Monginho

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No dia 11 de janeiro, a escola sede organizou-se para receber os autores Laborinho Lúcio e Julieta Monginho. A pretexto das suas obras “As sombras de uma azinheira” e “Um muro no caminho”, os alunos fizeram a sua leitura crítica que foi uma oportunidade para a preparação de uma série de questões marcadas pela sua experiência de leitura, pelo seu pensamento irreverente e pela atualidade da mensagem.
À semelhança do que habitualmente fazemos, o acolhimento foi original, performativo e simbólico, aludindo ao que conhecemos dos autores e suas obras.
Reconstituímos o percurso da sua vida, através de um corredor humano, onde os sorrisos e a simpatia envolveram os autores. Oferecemos-lhes, ao longo deste caminho, metáfora da vida, ramos de oliveira, em nome da paz, a primavera através de uma andorinha, flores representando cada filho e cada criança que ajudaram, as suas próprias palavras ou as palavras dos autores com quem intertextualmente dialogam. A emoção nasceu, logo, nos primeiros passos, com os meninos do 1.º ano a oferecer retratos do autor em obras que reivindicavam traços “impressionistas”, “abstracionistas” e “realistas”. Os cravos vermelhos cobriram todo o percurso e as palavras que os acompanhavam ”Fraternidade” “Solidariedade”, “Liberdade”, “Democracia” foram retomadas pelo autor, na sua alocução, já dentro do auditório, que as tomou como, tendo vindo da juventude, o caminho futuro que estes lhe ofereciam e lhe abriam.
A escritora Julieta Monginho, que já bisava a vinda a escola, mostrou a sua grande admiração por Laborinho Lúcio e elogiou esta sua nova faceta, a arte literária. Da sua obra “Um muro no meio do caminho”, que versa a temática da imigração, Laborinho Lúcio destacou a sua importância na vida literária da autora e considerou que há um leitor antes de “Um muro no meio do caminho” e outro depois da sua leitura.
O tempo, esse cerceador de momentos felizes e de aprendizagens plenas, teimou em não alterar as suas regras e, ainda que a sua dimensão subjetiva gritasse “Mais um pouco! Mais um pouco”, teimou em marcar o término deste encontro, onde o adjetivo “MEMORÁVEL” só pode ser o único escolhido para o qualificar.


O teatro veio à escola!
No dia 19 de janeiro, os alunos do 3.º e 4.º anos das Escolas Básicas Espadanal e Ribeiros tiveram a oportunidade de assistir a uma peça de teatro bilingue (Inglês e Português), na Sala Multiusos da escola sede.
A atmosfera educativa foi preenchida com entusiasmo e diversão durante a representação da peça “The Three Ghosts”. Os alunos foram transportados para mundos mágicos, proporcionando não só entretenimento mas também uma oportunidade para interagirem em inglês e estimularem a aprendizagem desta língua de uma forma lúdica.


Conta-me a tua história / Empreendedorismo na primeira pessoa
No dia 15 de janeiro os alunos dos Cursos Profissionais, do 10º ao 12º ano, assistiram à atividade Conta-me a tua história/Empreendedorismo na primeira pessoa. Contou-se com a presença de Paulo Barreira, Presidente da Associação Comercial e Industrial de São João da Madeira e dos empresários Isaías Isacc da Friparque e Álvaro Gouveia da CEI Zipor.
Foi com simpatia e assertividade que os empresários apresentaram a sua história de vida numa conversa informal, com enfoque nas palavras-chave, resiliência, conhecimento, persistência perante as adversidades. A atividade foi desenvolvida em parceria com a equipa de trabalho EQAVEt e a Associação Comercial e Industrial de S. João da Madeira.


Parlamento dos Jovens – Para uma Escola plural e participativa
Todos os anos os alunos do nosso Agrupamento participam nesta atividade promovida pela Assembleia da República e pelo Instituto Português da Juventude. É o Parlamento dos Jovens, uma iniciativa que tem por objetivo essencial promover a participação democrática e a intervenção cívica dos jovens, este ano subordinado ao tema “Viver Abril na Educação: caminhos para uma escola plural e participativa”.
De Educação e da Assembleia da República veio falar-nos, dia 8 de janeiro, a deputada Susana Correia, que, neste âmbito, apresentou uma evolução da educação em Portugal no último século e falou da importância deste órgão da democracia portuguesa.
Ultrapassada já a fase escolar de divulgação segue-se a fase distrital: 94 deputados de 47 escolas vão apresentar e debater as suas propostas de intervenção. Os representantes do nosso Agrupamento têm muitas e variadas ideias para tornar a escola mais “plural e participativa”: maior participação dos jovens nos órgãos da escola e na dinamização de atividades; grupos de alunos voluntários para apoiar e integrar os mais novos; valorização, no acesso ao ensino superior, da participação em projetos de cidadania ativa, entre outras.
Os jovens deputados, eleitos na Oliveira Júnior, vão poder escolher as melhores ideias para apresentar na Assembleia da República em maio.


Assembleia Municipal Jovem – Pela Paz e pelos Direitos Humanos
A Assembleia Municipal Jovem já faz parte da vida cívica da nossa cidade.
Ao participarem neste projeto de cidadania, os jovens das escolas de São João da Madeira têm a oportunidade de apresentar propostas de intervenção no concelho, para a resolução de problemas, ou sugestões de melhoria. Aprendem também a conhecer um pouco melhor o funcionamento dos órgãos autárquicos, bem como os processos e, por vezes, as dificuldades que envolvem a tomada de decisões.

No dia 5 de janeiro, a senhora Presidente da Assembleia Municipal, Clara Reis, esteve no auditório da nossa escola, para divulgar esta iniciativa. Realçou a importância da participação dos jovens na política, na intervenção cívica, quer ao nível local, quer nacional e alertou para a importância da sua ação, na construção de uma cultura de Paz e de defesa dos Direitos Humanos.
Formadas as listas, com alunos do 4º ao 12º ano, realizou-se a campanha eleitoral e, no dia 18 de janeiro, as eleições. À lista vencedora cabe, agora, nas sessões da Assembleia Municipal Jovem, defender as suas propostas: maior envolvimento dos jovens em ações de voluntariado; melhorar a oferta de transporte público; criar alojamento temporário para pessoas em situação de emergência social.

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