Sociedade

Simplex Municipal “operou transformação da atividade da Câmara”

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Anualmente, os serviços municipais deixaram de ter de fazer cerca de 35 mil impressões de documentos, devido a uma aposta no digital, que permitiu a desmaterialização de diversos processos.

Com o objetivo de “prestar contas sobre o grau de execução do projeto do Simplex Municipal”, o presidente da Câmara Municipal, Jorge Vultos Sequeira, apresentou um balanço dessa que constituiu “uma bandeira” das suas propostas perante os sanjoanenses logo no seu primeiro mandato. Numa sessão que decorreu no Salão Nobre da autarquia, na última terça-feira, dia 7, o edil deu nota “dos principais núcleos em que se operou a transformação da atividade da Câmara” no que se refere à desburocratização dos serviços e à simplificação da relação com os cidadãos.
“Quando tomámos posse, estabelecemos objetivos aos serviços e fomos, de facto, dando indicações políticas para que a Câmara se modernizasse internamente”, disse Jorge Vultos Sequeira, em declarações à comunicação social no final da apresentação, destacando alguns exemplos concretos do impacto das medidas adotadas no âmbito do Simplex Municipal, com particular relevo para a desmaterialização de processos.
O autarca referiu avanços que, ao nível da desburocratização, considera que se registaram em áreas como os cemitérios, a atribuição de vacinas municipais, a atribuição de apoios sociais ou a faturação das refeições escolares. Neste último caso, segundo revelou, foi possível a “eliminação mensal do envio de 4850 faturas por correio”, que passaram a seguir para os encarregados de educação em formato digital.

Anualmente, os serviços municipais deixaram de ter de fazer cerca de 35 mil impressões de documentos, devido a uma aposta no digital, que permitiu a desmaterialização de diversos processos.

Trabalho realizado internamente

Os números constituíram uma das tónicas desta sessão dedicada a prestar contas sobre o Simplex Municipal, durante a qual se ficou a saber, por exemplo, que anualmente são evitadas cerca de 35 mil impressões em papel, graças à maximização do recurso aos suportes digitais no funcionamento interno da Câmara, para a emissão de recibos de vencimento, de comprovativos de IRS, de requisições e de faturas, entre outros documentos. Daí, como foi salientado, resulta uma maior agilização dos processos, mas também “em termos de sustentabilidade ambiental”.
O presidente da Câmara quis também “agradecer aos funcionários” da autarquia - em particular à Divisão de Informática - o “trabalho gigantesco” que foi realizado internamente para se conseguirem alcançar os resultados apresentados. “Era importante reconhecer esse mérito e essa dedicação”, sublinhou Jorge Vultos Sequeira, que teve a seu lado, nesta sessão, o vice-presidente, José Nuno Vieira, e a chefe da Divisão de Informática, Ana Paula Azevedo.

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3987, de 9 de maio de 2024 ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/
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