O acesso a uma rua sem saída, em S. João da Madeira, parece dificultar a vida aos bombeiros, sempre que necessitam de se deslocar ao local. A autarquia conhece o caso e moradores dizem que o comportamento da câmara chega mesmo a ser “anedótico”.
“Há muito que vivemos com revolta e medo”, diz Augusta Cardoso, moradora da Travessa da Rua do Emigrante, um “quelho sem saída”, onde vive há cerca de 60 anos.
O acesso às seis casas é feito “apenas” por viaturas ligeiras e, ao que parece, nem todas. “Uma ambulância ou um carro dos bombeiros não entram numa situação de urgência, como já aconteceu por diversas vezes. Há viaturas que são obrigadas a recolher o retrovisor para passar”.
A moradora diz ter “vivido e sentido na pele” este impedimento na circulação “urgente”, sempre que foi necessário transportar familiares ao hospital. “A ambulância fica no início da rua e o transporte é feito de maca ou de cadeira de rodas”, num percurso de “aproximadamente 200 metros, com a rua asfaltada”.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3845 de O Regional, publicada em 27 de maio de 2021.
Uma opinião acerca “Rua estreita impede bombeiros de prestarem socorro a moradores”
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