Provedor da Santa Casa não se recandidata a novo mandato

“Acho que chegou a altura de dar lugar a outras pessoas, aos mais novos, pois a minha idade vai avançando e começa a não ser razoável a minha continuidade no cargo. Não é que eu não me sinta capaz de assumir as funções por mais quatro anos, mas a Misericórdia tem pessoas capazes de poderem continuar com estas funções”. Esta é a garantia de José António Pais Vieira a 'O Regional', ao fim de 14 anos (janeiro de 2011) como Provedor da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira e de 15 como mesário. “Gosto muito do trabalho que andei a realizar, tive sempre o apoio dos outros órgãos sociais, mas a minha idade aconselha a que dê lugar aos novos”.
No seu “encerrar de ciclo”, o reconhecido empresário de 78 anos, faz questão de referir que deixa o cargo de forma “tranquila”, porque a instituição centenária está “repleta de pessoas de valor, tanto nos órgão sociais como no quadro de colaboradores”, e, diz convicto, que está certo que as mesmas vão “assegurar uma transição pacífica e continuadora de progresso” da instituição. “Temos na Mesa pessoas capazes para poderem prosseguir com o progresso e desenvolvimento dos projetos que a Misericórdia tem atualmente e que são muito importantes”, enfatiza.
José António Pais Vieira faz questão de referir que a instituição “cresceu muito nos últimos anos”, mas não se deve apenas ao trabalho do provedor. “É uma máquina de muita gente que desempenha funções muito importantes dentro da instituição. Ninguém faz nada sozinho”, fundamentou.

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