A Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior está a criar um “prado florido”, na sequência da integração no projeto RELI (Recreio Escolar Livre de Invasoras), que envolveu três turmas do décimo ano
Para coordenar o projeto, a direção da escola constituiu uma Equipa do Ambiente, formanda essencialmente por professores dos grupos de Físico-Química, Biologia e Geologia e de Ciências Naturais.
Conforme explica a professora de biologia Alice Borges, são duas as espécies invasoras identificadas em S. João da Madeira: Acacia longifólia e Cortaderia selloana (erva das pampas). Essas espécies podem ser encontradas em zonas verdes não tratadas, como campos abandonados e zonas florestadas e ainda nas margens das estradas. De acordo com a docente, foram identificadas 40 plantas, “algumas de grandes dimensões”, que foram eliminadas pela raiz.
“As plantas podem ser transportadas do seu habitat natural para outros locais geograficamente distantes”, refere Alice Borges, para explicar o que são plantas invasoras. “Algumas destas espécies coexistem com as espécies nativas de forma equilibrada, mas outras desenvolvem-se muito rapidamente, superando barreiras do ambiente natural, e mantendo-se estáveis, tornando-se, assim, invasoras”, completa.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3881 de O Regional,
publicada em 3 de março de 2022