Sociedade

Obras da Praça atrasadas geram polémica

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As obras da Praça Luís Ribeiro estão atrasadas. A sua conclusão está prevista para julho, estando a faltar o tratamento do triângulo ajardinado, a colocação de árvores e de mobiliário urbano. Comerciantes dizem-se “cansados”.

As obras da Praça estão atrasadas. Com um prazo de execução de um ano, os trabalhos da empreitada de revitalização e requalificação do centro cívico de S. João da Madeira iniciaram-se em maio de 2020 e, se tudo tivesse corrido de acordo com o planeado, a obra deveria estar já concluída, o que não acontece, com a Câmara Municipal a estimar que a inauguração se dê apenas em julho, segundo a informação que enviou a O Regional.
Ainda de acordo com a edilidade, o ritmo das obras de requalificação “tem sido afetado pela situação sanitária”. “O cenário pandémico excecional que o país vem atravessando há mais de um ano tem tido implicações no andamento das empreitadas”, justifica a autarquia, assumindo como principais contratempos os “atrasos na entrega de materiais” e a “disponibilidade de mão-de-obra”.
Em resposta ao nosso jornal, a Câmara Municipal lembra a existência de implicações da covid-19 “à escala global nas mais diversas áreas de atividade”, adiantando que as obras públicas são também afetadas, “apesar dos esforços que têm sido feitos, para que os trabalhos continuem a realizar-se dentro do respeito pelo estabelecido por parte das autoridades de saúde”. Esta situação, reconhece a autarquia, “gera transtornos”, cujos ecos têm chegado à Câmara Municipal, dizendo-se “atenta” ao que os munícipes têm dito nesta matéria e afirmando “agradecer a compreensão manifestada pelos sanjoanenses, que têm apresentado contributos construtivos para o andamento das empreitadas”.
Referindo-se em concreto à obra da Praça – adjudicada por cerca de 2,2 milhões de euros, aos quais acresce IVA –, o Município reconhece ainda que se têm registado participações de cidadãos sobre os trabalhos e que as mesmas já levaram à realização de “ajustamentos operacionais que se verificou serem vantajosos”.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3846 de O Re­gi­onal, pu­bli­cada em 3 de junho de 2021.

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