Sociedade

Obra avança mal tenha projeto e “melhor fonte de financiamento”

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O arranque das obras do Centro de Memória da Indústria, que nascerá no antigo Palacete da Quinta do Rei da Farinha, em S. João da Madeira vai avançar “mal fique concluído o projeto e se encontre a melhor fonte de financiamento”.

O Presidente Turismo do Porto e Norte de Portugal garantiu esta semana a ‘O Regional’ que o “arranque e conclusão” das obras do Palacete da Quinta do Rei da Farinha, que acolheu durante vários anos o Centro de Arte em S. João da Madeira, e que dará vida a um Centro de Memória da Indústria vai realizar-se “mal fique concluído o projeto e se encontre a melhor fonte de financiamento”. Luís Pedro Martins adianta que “são várias” as instituições que tem manifestado a intenção de apoiar este projeto, “pelo que não me parece que vá ser uma dificuldade”.
A requalificação do edifício está “inserida numa estratégia” de reabilitar o património histórico da cidade, tal como aconteceu com a inclusão do Palacete dos Condes no programa governamental Revive, para a exploração de um estabelecimento hoteleiro de quatro estrelas.
Na verdade, o Palacete do Rei da Farinha era “o único edifício municipal” em relação ao qual faltava definir uma solução de reabilitação, tendo a autarquia iniciado, agora, o processo que dará um novo “destino” a esse imóvel municipal que constitui uma referência das chamadas “Casas de Brasileiros” existentes na cidade.
O Presidente Turismo do Porto e Norte de Portugal explicou que esta será uma obra “importante para a cidade” e nesse sentido manifestou “apoio incondicionalmente” à sua criação. “O Centro de Memória da Indústria será a montra de excelência que faltava à oferta do produto do Turismo Industrial. Importante para a cidade de S. João da Madeira, que ganha mais um importante ativo turístico, para a região do Porto e Norte, que tem no seu território mais de 70% da atual oferta deste segmento, mas também muito importante para o país uma vez que este projeto tem, igualmente, como desígnio ser um Centro Interpretativo da oferta nacional” a partir de S. João da Madeira os turistas, nacionais e internacionais, mas também “o público escolar, podem partir para o território, ao encontro dos projetos que se encontram nesta rota do turismo industrial e podem complementar a experiência percorrendo em S. João da Madeira outros equipamentos como o Museu do Calçado, Museu da Chapelaria, Centro de Arte Oliva, entre outros”, fundamentou.
Segundo este responsável, a escolha deste edifício para a criação do Centro de Memória da Indústria é uma ideia “muito feliz”, uma vez que o edifício “por si só é uma atração, um belo exemplar arquitetónico do estilo Brasileiro e que será valorizado com outros elementos previstos, como por exemplo um agradável auditório ao ar livre. Salvar o património e dar-lhe uma nova vida é um gesto que nos merece o maior respeito”, proclamou.

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa de 8 de setembro
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