Em 2021, foram várias as notícias e reportagens publicadas n’O Regional’ que marcaram a história do jornal.
Janeiro
No mesmo mês, o jornal dava nota de que a Rádio Regional Sanjoanense deixava de emitir por frequência, recuperando testemunhos de antigos locutores e outras pessoas que fizeram parte dos 25 anos de história da rádio.
Outras notícias marcaram o mês de janeiro, entre elas a de que o crematório duplicou a atividade, com o jornal a dar nota de que as funerárias não estavam preparadas para tantas mortes.
Fevereiro
Foi em fevereiro que ‘O Regional’ noticiou que nasceram 97 crianças no Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, no ano anterior, referindo que nasceram mais bebés de S. João da Madeira do que do resto da região.
Em Milheirós de Poiares, um homem dado como morto, afinal estava vivo, foi outra notícia deste mês, no qual, por outro lado, nos despedimos de duas destacadas figuras sanjoanenses: Adé e Armando Tavares.
Também no segundo mês do ano passado, ouvimos testemunhos dos mais velhos, relativamente aos tempos atípicos a ser vividos, publicando uma reportagem sobre a covid-19 aos olhos dos mais idosos.
Março
Também em março foi publicada uma entrevista com Mafalda Veiga, uma das convidadas do evento ‘Poesia à Mesa’, que decorreu em formato digital, maioritariamente, devido ao contexto pandémico. A artista recordou a sua relação com S. João da Madeira.
A inauguração da nova Ponte dos Moinhos (que liga S João da Madeira à freguesia oliveirense de S. Roque) foi outro ponto alto deste mês, já que se tratou de um investimento feito em parceria entre as Câmaras de S. João da Madeira e de Oliveira de Azeméis. Este era também um desejo antigo da população, tanto que, na inauguração, houve populares a lançar fogo de artifício.
Abril
Além disso, no mesmo mês foi dada nota de que o edifício do Tribunal de S. João da Madeira tem vindo a degradar-se cada vez mais, com clarabóias com infiltrações, janelas calafetadas com fita adesiva para evitar a passagem do frio, vários gabinetes vazios, sistema de ar condicionado avariado há mais de 20 anos, madeiras infestadas e sinais de vandalismo no exterior.
Outro marco da cidade foi a chegada da língua chinesa, o que, em 2021, completou nove anos. O ensino do mandarim é já uma marca em S. João da Madeira e, como tal, ‘O Regional’ foi falar com aqueles que ensinam e os que aprendem.
Maio
Foi igualmente neste mês, e por ocasião da elevação de S. João da Madeira a cidade (o que se comemora a 16 de maio), que lançamos um suplemento sobre a cidade e a indústria. Ouvimos empresas e empresários, dos negócios mais antigos aos mais recentes, dando relevo à identidade marcadamente industrial de S. João da Madeira.
Publicamos ainda uma entrevista com Anabela Canhola, diretora de Urgência do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV), que recordou as dificuldades de gerir os serviços na altura crítica da pandemia, até porque o CHEDV foi das unidades com maior taxa de esforço no país, segundo afirmou.
Junho
No mesmo mês, entrevistamos “o barbeiro mais antigo da cidade”, como o próprio se autointitulou. Aos 78 anos, Celestino Soares era dos últimos barbeiros à moda antiga de S. João da Madeira com diploma. Chegou à cidade em 1975, depois de cumprir o serviço militar, continuando no ativo há mais de 50 anos e tratou do cabelo de várias personalidades, numa altura em que os homens sanjoanenses já cuidavam da imagem.
Com o regresso de rituais ao cemitério de Arrifana, ‘O Regional’ conversou também com sanjoanenses que seguem os astros para tomarem decisões na vida.
Julho
Publicamos ainda casos de sucesso de sanjoanenses que estiverem em coma. “A vida depois de um coma” apresentou histórias de vida amargas, de pessoas que escaparam à morte e tiveram que aprender a viver de novo. Conhecemos e demos a conhecer relatos de sanjoanenses que estiveram em coma e, apesar de algumas “sequelas”, dizem que a sorte esteve ao lado deles.
Falamos ainda com a associação Mentemovimento, para quem a sociedade civil não sabe lidar com a saúde mental e o Serviço Nacional de Saúde não tem respostas suficientes.
No mesmo mês, o arquiteto sanjoanense Sidónio Pardal abriu as portas de sua casa a ‘O Regional’ para uma entrevista de vida, na qual recordou a família e os projetos que tem vindo a desenvolver na cidade.
Setembro
Publicamos ainda uma projeção das eleições autárquicas, que dava maioria absoluta à lista liderada por Jorge Sequeira, o que viria a confirmar-se nas eleições de 26 de setembro, apesar de o PS só ter levado para a Câmara quatro vereadores (e não cinco como previa a projeção).
Este foi um mês de alguns imprevistos, notícias de última hora e informações que não paravam de cair na redação do jornal já em cima do fecho de edições. Afinal, era preciso dar nota da atualidade política do concelho.
Outubro
Nesse sentido, publicamos uma reportagem sobre os cães vadios que assustam a população. Em vários pontos de S. João da Madeira, há cada vez mais cães vadios nas ruas da cidade. O canil está lotado, e a Câmara só recolhe animais em casos muito especiais. Ouvimos sanjoanenses assustados com o problema que se arrasta no tempo.
O número de acidentes e atropelamentos nas passadeiras tem vindo a reduzir, segundo garantia da PSP. Aquela força de segurança adiantava que em causa poderia estar a diminuição de viaturas nas artérias da cidade devido à pandemia.
Novembro
Nos últimos anos, o número de estrangeiros duplicou na cidade e a estação dos CTT com pouco movimento foram outras notícias lançadas em novembro.
Por ocasião do Dia Internacional Pela Eliminação da Violência contra a Mulher publicamos uma reportagem, dando nota da dificuldade que é aceder a números reais, devido ao silêncio de muitas vítimas.
Foi também em novembro que a Assembleia Municipal de S. João da Madeira aprovou, por unanimidade, a atribuição da Medalha de Mérito Municipal em Ouro a ‘O Regional’, no âmbito do seu centenário.
Dezembro
Ouvimos ainda pessoas com deficiência que criticam a falta de civismo de automobilistas que barram acessos, por exemplo, deixando os carros em cima dos passeios e impedindo a passagem de uma cadeira de rodas.
Em plena quadra natalícia, publicamos ainda duas histórias diferentes de pessoas sem-abrigo, em S. João da Madeira. Uma que vive na rua, e outra que estava, há dias, num dos Apartamento de Autonomização da autarquia. Todavia, histórias difíceis de quem diz que já aprendeu a não chorar no Natal, sonhando apenas com uma nova oportunidade.