Sociedade

Ninho de cegonhas foi finalmente reposto

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A polémica relacionada com a remoção temporária do ninho de cegonhas instalado na chaminé da antiga fábrica de chapéus Nicolau da Costa & C.ª Lda, no parque da superfície comercial Lidl em S. João da Madeira, parece ter chegado ao fim. Removido desde o início do ano para reforçar a estrutura da chaminé que o albergava, o ninho de cegonhas foi reposto com o auxílio de uma grua na semana passada. Para além da atuação do Lidl, da autarquia sanjoanense e das instituições envolvidas, como o ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, recorde-se que o descontentamento da população surgiu perante a remoção inesperada do ninho, perante a incerteza da data prevista de reposição e também com o momento em que as obras foram realizadas, uma vez que a empreitada do Lidl estava concluída aquando o início da reconstrução da chaminé.
A propósito da questão da segurança relativa às chaminés da cidade, a deputada da CDU, Rita Mendes, quis ter a certeza, na passada Assembleia Municipal, de que o município “não tem obrigação de se preocupar com esta suscetibilidade”. “Tal como aconteceu na nova loja do Lidl, há chaminés [na cidade] que apresentam sinais de degradação”, observou. O autarca respondeu que o dever de conservação recai sobre os proprietários. “Não há normativo legal que permita à Câmara intervir na conservação dessas chaminés”, esclareceu Jorge Vultos Sequeira, que adiantou que o caso do Lidl foi alvo de “uma avaliação específica” por uma equipa de engenharia especializada. “Aplicou àquele caso as regras de proteção sísmica que foram renovadas em 2024, o que obrigou à colocação de uns perfis metálicos na chaminé”, especificou. Em relação a outras chaminés do concelho, o edil informou que vão averiguar uma modalidade de cooperação com os proprietários das mesmas para identificar mecanismos legais que permitam à autarquia levar a cabo eventuais “medidas de conservação”.

 

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