Há queixas e reclamações de cidadãos sanjoanenses , relativamente ao funcionamento de determinados serviços públicos e privados. Em causa está a falta de uma senha para atendimento prioritário.
Elisabete Reis tem vários problemas de saúde e, por isso, usa bengala. Dirigiu-se, recentemente, a um hospital privado em S. João da Madeira, para ali realizar um exame médico. Quando ali chegou, reparou que a máquina não dispensava a respetiva senha prioritária. Restou-lhe aguardar pela chamada de atendimento normal. Dos nove balcões de atendimento, “nenhum funcionário achou” que esta sanjoanense deveria ser atendida em primeiro lugar. Esperou na entrada cerca de 20 minutos. “Fiquei muito espantada, pois estava num lugar de saúde que não tinha qualquer indicação de prioridades. Um simples hipermercado tem uma caixa prioritária e não é necessária senha. Mas existe. Aqui não”, diz incomodada.
Mas a sua revolta não fica por aqui. “Durante todo o tempo que ali estive nenhuma funcionária disse que eu tinha prioridade, que me atendia a seguir”. Quando chegou ao seu número, no atendimento geral, expôs o problema. “Aquilo que me disseram é que eu tinha prioridade e que tinha que me dirigir a qualquer uma delas e esperar ali para ser atendida, mal fosse possível”.
Mesmo assim, Elisabete não acha que seja uma situação funcional. “Vai haver sempre quem me vá olhar de lado, pois vou passar à sua frente. Vou por em causa se sou ou não alguém prioritário. Posso ter incapacidade e não andar de bengala”, frisa.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3867 de O Regional,
publicada em 25 de novembro de 2021
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