Uma exposição de chapéus da reconhecida marca francesa Dior e outra sobre a sua presença na imprensa feminina portuguesa são duas das grandes apostas da reabertura do Museu da Chapelaria, equipamento que esteve em obras durante seis meses.
“É o início de uma nova era. O Museu foi construído há 20 anos, a realidade e os públicos eram diferentes, evoluíram, e a cidade, a nível museológico, também era diferente.” É desta forma que Tânia Reis, diretora do Museu da Chapelaria, em S. João da Madeira, explica a “cara lavada” do primeiro museu a ser criado em S. João da Madeira, e que foi inaugurado, oficialmente, a 22 de junho de 2005, pelo Presidente da República da altura, Jorge Sampaio.
Na manhã de sexta-feira, dia 24, numa altura em que decorriam os acertos finais em vários espaços para que nada falhasse na inauguração marcada para o dia seguinte, Tânia Reis recebeu 'O Regional', e nunca escondeu a “satisfação do trabalho final” de uma equipa “de mulheres”, acreditando que a média de visitantes de 20 mil visitantes anuais será “agora ultrapassada”.
Encerrado desde julho, as obras dos últimos meses permitiram torná-lo mais inclusivo e acessível a todo o tipo de visitantes.
Para quem já conhecia o Museu da Chapelaria, rapidamente se vai aperceber das mudanças, e as alterações são logo visíveis na entrada. Para os que ali chegam pela primeira vez, vão ter a vida mais facilitada, assegura Tânia Reis.
O percurso passou a ter direções de orientação, com recurso a plantas de relevo e legendas em português, inglês e braille. “Ouvíamos com alguma frequência visitantes a dizerem que não estavam a perceber nada.” Agora, o percurso dispõe de piso pododáctil, que, além de facilitar as pessoas com problemas de visão, ajuda ainda todos os visitantes a “saberem qual a direção a seguir”.
Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 4020, de 30 de janeiro de 2025 ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/