
Há muito que está prevista a construção de um imóvel com um espaço verde à face da estrada para os terrenos da antiga Polícia, na Rua João de Deus, em S. João da Madeira. Autarquia contínua à procura de solução para o local.
O problema do terreno ao abandono em pleno centro da cidade estende-se há anos e a Autarquia aprovou, em maio do ano passado em reunião do Executivo, a abertura de um procedimento para que algum interessado possa comprar as quatro parcelas disponíveis aos seus proprietários e executar o plano previsto.
Mas ao que se apuramos o velho problema é a falta de entendimento entre os proprietários. Os terrenos pertencem a quatro proprietários e para que o município possa avançar com o plano “ou um deles compra as parcelas aos outros e executa a obra, ou os quatro se poem de acordo e fazem a obra. O que é verdade é que nenhuma das hipóteses se concretizou”, lembrou Jorge Vultos Sequeira a ‘O Regional’.
Após a conclusão da obra de requalificação e reperfilamento da Rua João de Deus, artéria que se cruza com a Rua Visconde no Largo do Souto, a Câmara Municipal de S. João da Madeira revelou a intenção de promover a execução do Plano de Pormenor dessa zona, em particular no que se refere aos terrenos onde funcionaram instalações da PSP, demolidas há vários anos.
Na sequência de contacto efetuado pelo ‘O Regional’ sobre este processo, a autarquia lembra que o Plano de Pormenor do Largo do Souto está “em vigor há oito anos – desde junho de 2012 –, sem que se tenham registado avanços quanto à sua concretização”, nomeadamente no que se refere aos referidos terrenos onde a PSP da cidade chegou a ter instalações.
Nesse quadro, e na sequência da conclusão da obra da Rua João de Deus, a edilidade “desencadeou, em 2020, diligências para que esses lotes venham a ser alvo de intervenção nos termos definidos nesse instrumento de ordenamento do território, que estabelece a construção de habitação e de um jardim”, refere ainda o município.
Com esse objetivo, os responsáveis autárquicos promoveram “reuniões – quer individual, quer coletivamente – com os proprietários dos terrenos em apreço e deu andamento a procedimentos, nomeadamente em sede de reunião de Câmara”, mantendo a intenção de “preparar uma solução que possa vir a permitir a execução deste plano de pormenor”.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3859 de O Regional, publicada em 30 de setembro de 2021

