A formação da ADRAV encarou esta partida dando um sinal claro que estava ali para impor a sua identidade e fazer lembrar o porquê de ser o atual campeão em título.
ADRAV, 3 - Pigeirense, 1
Como forma de homenagear a estreia do relvado sintético do CCD Talhadas, a Fundação Inatel marcou para lá esta final, fazendo as duas equipas recorrer a uma logística completamente diferente.
A formação da ADRAV encarou esta partida dando um sinal claro que estava ali para impor a sua identidade e fazer lembrar o porquê de ser o atual campeão em título.
E logo no primeiro minuto de jogo poderia ter inaugurado o marcador quando Miguel, através de um remate de meia distância fez o guardião do Pigeiros sacudir a bola para a frente. Pena foi que os atacantes chegassem um pouco atrasados para fazer a recarga.
Nos minutos seguintes, as duas equipas foram tentando encaixar uma na outra, apesar de que o Pigeirense jogasse sempre um futebol mais direto, na tentativa de chegar rapidamente à baliza de Zé Grande.
Aos 8 minutos, Dani recebeu uma bola em profundidade pela ala direita e rematou forte mas o esférico saiu a rasar o poste.
Já o adversário ganhava alguns pontapés de canto e, sempre que chegava à frente de ataque, criava alguma intranquilidade à defensiva da ADRAV.
Aos 13 minutos, a ADRAV volta a falhar aquilo que poderia ser um golo certo por intermédio de Pedro Nuno. Valeu a atenção do defesa e do guardião do Pigeirense.
E, como diz o ditado, quem não marca sofre, aos 20 minutos, contra a corrente do jogo, o Pigeirense inaugurou o marcador, aproveitando uma má subida no terreno da defesa da ADRAV.
Em desvantagem a ADRAV manteve a mesma tranquilidade e voltou a procurar o golo, que surgiu ao minuto 33, quando Dani cabeceou forte sem dar qualquer possibilidade de defesa ao guardião pigeirense.
Estava assim restabelecida a igualdade no marcador.
No regresso para a segunda parte, as duas equipas não trouxeram muita criatividade. O jogo foi bastante disputado, numa luta intensa pela posse de bola, procurando cada equipa ganhar vantagem no marcador.
Primeiro foi o Pigeirense que viu o seu jogador fazer um desvio de cabeça com a bola a rasar o poste da baliza de Zé Grande. Mas, de seguida a ADRAV chegou ao segundo, golo por intermédio de Beto que já vinha a ameaçar, sempre que subia no terreno para as bolas paradas.
A vencer o jogo, a ADRAV, fruto da forte procura do Pigeirense em empatar a partida, teve que recuar entregando completamente a posse de bola ao adversário, optando por fechar a sete chaves o caminho da sua baliza, embora nunca desistindo de fazer esticar o seu jogo, mas de uma forma muito cautelosa e inteligente.
Já o Pigeirense, o melhor que ia conseguindo eram diversas faltas que originaram bastantes cruzamentos, mas Zé Grande fez-se valer a sua elevada estatura e inviabilizou por completo as pretensões do Pigeiros.
Já em tempo de compensação e aproveitando o adiantamento do adversário, Dani recebeu uma bola descaída pela ala direita ganhou alguns metros e fuzilou a baliza Pigeirense, acabando completamente com as dúvidas de quem ganharia esta edição da Supertaça Fundação Inatel.
No final do jogo, completamente exaustos, os jogadores da ADRAV festejaram com alegria e o orgulho por trazer mais uma Taça para a Cidade do Trabalho.
Próximo sábado, dia 3 de dezembro, pelas 17h00, volta o campeonato com mais um jogo de extrema dificuldade onde, frente à equipa da Reguenga Palhota, a ADRAV vai tentar manter a invencibilidade.
ADRAV: Zé grande, Rúben (cap.), Beto, Miguel, Rúben Fernandes, (Barraca, 62) Márcio, Abel, Zé Inácio (André, 66) Pedro Nuno, Dani, Pombas (Gui, 80).
Não utilizados: Bernardo Pinho, Rocha, Tiago Santos, Joca
Treinador: Carlitos.
DESTAQUE DO JOGO
Estes briosos jogadores juntaram à conquista do campeonato mais esta Supertaça, começando assim, dia após dia, a mobilizar patrocinadores, adeptos, sócios e simpatizantes, ajudando a manter esta chama vencedora, que tão bem tem caracterizado a forte aposta no desporto por parte da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia.