Nesta altura do ano a natação desportiva esclarece o que foi feito em semanas e meses, mais precisamente é quando aparecem os primeiros campeonatos, e torneios, onde se deseja bater todos os recordes: nacional para juniores, zonal para juvenis e torregri para cadetes.
No Torregri para cadetes, realizado em Espinho, dia 8 de dezembro, a ADS/Fepsa participou com Gustavo Ferreira e Renato Costa. Sabendo que este escalão é ainda e apenas uma ideia, e que para construir um nadador competente temos com certeza um longo trabalho pela frente; estes dois Sanjoanenses, no entanto, já minimamente conscientes de que têm de ser fortes e nadar bem, puxando um bocadinho a cada um dos lados, fizeram as suas provas com adequada dinâmica, e suficiente medida.
Nos dias 9, 10 e 11 de dezembro para o Nacional de Juniores de Inverno, piscina de 25 metros, a ADS/Fepsa foi a Leiria, com o Rúben Paiva. Neste espaço onde não se pode ir só com pretensões, pois já aparece uma grande quantidade de bons nadadores, bem formados e com pelo menos 7 anos de formação e treino diligente, já são necessárias verdadeiras medidas e substratos de várias espécies: ginásio para melhoria da condição física, elevada entrega ao treino na água (2 vezes por dia), alimentação especial, acompanhamento médico e fisioterapia, e, psicologicamente: alguma abnegação e sacrifício pessoal. A causa do Rúben, inscrito nas 3 provas mais longas do campeonato, era subir no ranking Nacional de forma a garantir presença no Campeonato Nacional de Verão em março de 2023, onde além dos mínimos de admissão, só serão contemplados os melhores. Mas, pois, um pouco tímido e vítima de receios inexplicáveis, o Rúben executou as provas um pouco mais lentamente do que estava previsto: não foi um campeonato para deitar fora mas houvera de ser melhor.
Zonal de Juvenis, Estarreja, dias 17, 18 e 19 de dezembro, ADS/Fepsa: Marta Silva, que, com intuição e objectivos quanto baste, seria de fazer um verdadeiro campeonato; no entanto, alguns parâmetros melhoraram mas não melhoraram assim tanto. Sem dúvida muita coisa ficou perdida sabe-se lá aonde. Com uma entrega física fantástica a Marta sabe estar, sabe o que é competição, luta e por vezes vai buscar o bocadinho difícil com que já ninguém conta e resolve problemas: mas oblitera objectos técnicos elementares e indispensáveis.
A natação da ADS é simples e singular, pensa e age na medida do que se desprende de cada um; do que cada um vai aprendendo e dando de si no mesmo acorde. Ao sermos um acontecimento vamos reagindo, mas, se não sábios, não somos imóveis, queremos ser felizes.
Desejamos a todos um bom natal e um bom ano com melhores hábitos e imagens bonitas.
Somos Natação Desportiva ADS/Fepsa