Sanjoanense 5-6 UD Oliveirense
A Sanjoanense esteve outra vez muito perto, não só de pontuar como também de travar a UD Oliveirense, tal como tem acontecido nos últimos anos, mas viu-se condicionada por uma má arbitragem de Pedro Miguel Sousa e Joaquim Pinto, que prejudicaram um bom espetáculo e essencialmente uma ADS que, pelo grande jogo que fez, merecia, no mínimo, ter conseguido um empate.
Num Caldeirão praticamente cheio começou melhor a Oliveirense, que se adiantou de penálti por Tomás Pereira, após falta para cartão azul mostrado a Pedro Moreira, no entanto a ADS não se inferiorizou e empatou pouco depois, em grande jogada individual de João Lima, em grande plano no regresso após lesão. Xavier Cardoso repôs a vantagem da Oliveirense aos oito minutos, porém João Lima voltaria a marcar, num contra-ataque perfeito.
Aos 18', Lucas Martínez fez o 2-3 e Pedro Cerqueira, perto do intervalo, empatou de penálti. Na segunda parte, a Sanjoanense, com as suas armas, conseguiu equilibrar ainda mais a partida, mas viria a sofrer o 3-4, por Lucas Martínez, de livre direto, após duas faltas demasiado rigorosas marcadas pela dupla de arbitragem. Num encontro emocionante, João Pedro Pereira, de livre direto, e Tiago Almeida, num minuto, consumaram a reviravolta e colocaram o Pavilhão dos Desportos ao rubro. E aqui voltou a entrar o excesso de rigor dos juízes do Porto. Aos 13', novo azul mostrado a Pedro Moreira, desta feita numa falta muito duvidosa. Lucas Martínez falhou a primeira tentativa, mas os árbitros mandaram repetir e o jogador marcou à segunda. Aos 20', Nuno Araújo deu o triunfo à Oliveirense, que suou muito para sair com o triunfo, pois aos 22' lance caricato com João Pedro Pereira a sofrer falta para azul, Pedro Miguel Sousa, chefe de equipa, a ir com a mão ao bolso, mas Joaquim Pinto a entender o contrário e a transformar a infração numa simulação do jogador alvinegro, que aos 24' ainda falhou um livre direto, depois de azul mostrado a Ferruccio. A Sanjoanense apertou, enviou bolas ao poste, mas não conseguiu mais e voltou a lamentar-se da falta de sorte.
JM