Jorge Silva, 15 anos, 1,90 metros, base e capitão da seleção nacional de Sub-15 de basquetebol, é natural de S. João da Madeira e fez toda a sua formação na Sanjoanense.
A modalidade está nos genes, ou não fosse sobrinho do saudoso Paulo Pinto. Começou a jogar aos cinco anos e quer crescer e afirmar-se na modalidade. ‘O Regional’ esteve à conversa com o atleta, que acabou de chegar de um estágio da seleção, numa fase de transição da sua vida. Após o verão, vai mudar-se para o Porto e, por questões logísticas, vai abandonar o clube que o formou.
Com que idade iniciaste a jogar basquetebol?
Comecei a jogar aos cinco anos e estou na Sanjoanense há 10 anos.
O que é que levou a que escolhesses o basquetebol como o teu desporto de eleição? O facto de seres sobrinho do malogrado Paulo Pinto, ou da tua mãe ter sido jogadora, teve influência?
Isto é já uma coisa de família. O basquetebol está na família há muitos anos. Desde pequenino que tive aptidão para o desporto, mas foi a família que me influenciou na escolha desta modalidade. Nem sequer tentei outro desporto. Senti-me desde logo apaixonado pelo basquetebol.
Esse legado da família não pesa nos ombros?
Se é isto que faz sentido no meu futuro, tentarei ser sempre o melhor sem nunca sentir esse peso.
Qual a tua posição preferencial?
Sempre joguei a base e é a posição em que pretendo permanecer. Mas, se aparecer um treinador que me coloque noutra posição, estou disponível. No entanto, como tenho uma personalidade de líder, e os treinadores viam isso em mim, foi fácil ser o homem que geria o jogo da equipa. Como base, posso gerir o ataque e a defesa.
Este teu crescimento na Sanjoanense foi preponderante para chegares às seleções distritais e mais tarde à seleção nacional?
Aos 11 anos fui chamado pela primeira vez à seleção distrital de Aveiro. Participei em todas as competições de seleções, em Paços de Ferreira e Albufeira, até que, em 2020, com a pandemia, o evento não se realizou. Entretanto, comecei a ser chamado para as seleções nacionais, e este ano fui convocado para o estágio da seleção de Sub-16, apesar de ainda só ter 15 anos. Mas, neste estágio que terminou agora, em que jogamos contra o Luxemburgo, joguei pela seleção de Sub-15.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3854 de O Regional, publicada em 29 de julho de 2021.