Desporto

Joaquim Gonçalves quer “reconstruir” a ADS

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O auditório da Sanjotec foi pequeno, no passado dia 4 de abril pelas 21h30, para receber todos os que aí se deslocaram para ficarem a conhecer a candidatura “Uma Sanjoanense com Futuro”, da Lista A, encabeçada por Joaquim Gonçalves.

No ano em que a Sanjoanense comemora 100 anos, e a faltar pouco tempo para o final do mandato da atual direção, no próximo dia 22 de abril decide-se quem será o candidato vencedor, ou Manuel Oliveira, presidente da atual SAD, ou Joaquim Gonçalves sócio do clube e fundador da empresa de transportes “O Rodas”. O empresário acredita que “há muita coisa para mudar” na instituição, sendo que se iniciar funções vai começar por realizar uma “auditoria” para perceber o “verdadeiro estado do clube”.
Focado na importância da Sanjoanense se “abrir à cidade”, o candidato referiu que esse é um objetivo, o de estar “de braços abertos” para receber todos os sanjoanenses. “Queremos muito que a cidade respire a Sanjoanense”, confessou, lembrando que na manhã do dia 4 entregaram a lista de candidatura, e “todos” se congratularam por ela estar “pronta”. De seguida, clarificou que toda a sua equipa tinha “de ter noção” que os futuros deveres são muito significativos, e a “euforia” de estarem a criar uma equipa e algo “extraordinário”, deve ser também acompanhado de “sentido de responsabilidade”.
Momentos depois, o empresário desvendou que o primeiro passo que realizou com a sua equipa foi “falar com todas as pessoas de cada modalidade”, e “retirar cada conselho e cada experiência” dessas pessoas, para reunir informação. Paralelamente, desvendou que o que pretendem com esta equipa, durante os três anos, é fazer um trabalho com “alegria e entusiasmo”, e, acima de tudo, fazer com que essas pessoas se “sintam felizes”. “A nossa equipa não vai destruir nada do que está feito, pois, há gente da equipa que trabalha na sanjoanense há 15 anos”, acrescentou.
Na convicção que vai trabalhar com pessoas que “querem uma sanjoanense com futuro”, o candidato está focado no “processo desportivo e evolutivo” dos escalões de formação, em todas as modalidades. “Estamos ao lado do andebol, do basquetebol, bilhar, futebol, ginástica, hóquei em patins para tornar este clube num só.”
Aos presentes, e para cumprir os objetivos que focou inicialmente, Joaquim Gonçalves enalteceu que o futuro do clube tem de assentar em cinco pilares “sustentabilidade, formação, infraestruturas, modalidades e transparência”.
A primeira ação a realizar para cumprir o que designou também como “cinco futuros” é realizar uma “auditoria” para “perceber o verdadeiro estado financeiro do clube”, identificando as “dívidas que existem por saldar” e a melhor forma de as pagar, pois, existe o objetivo de colocar a Sanjoanense a competir nos “escalões mais altos possíveis”. Simultaneamente, também querem aumentar o número de sócios através de “campanhas de ampliação”, e tentar mantê-los “motivados e interessados”, com a “modernização da comunicação externa do clube”. Pretendem ainda otimizar a correlação das notícias semanais com os média locais, para “maior abrangência possível do público interessado”, e, também na sustentabilidade, “aproximar o clube das várias modalidades” e dos “sanjoanenses”, trazendo de volta “aos campos e pavilhões” as massas adeptas “outrora existentes”.
O segundo pilar centra-se na formação e no desejo de tornar a Sanjoanense num clube de “referência no distrito” e “atrativo” para atletas e equipas técnicas. Isso poderá ser alcançado, segundo o candidato, através do melhoramento das “condições oferecidas pelo clube”, dando a cada atleta o “desenvolvimento” devido, através da criação de um “departamento médico e de preparação física” disponível e “focado num futuro de todas as modalidades em conjunto”.
No que toca a infraestruturas, a equipa de Joaquim Gonçalves percebeu que existe um “déficit”, então criaram um projeto que está a ser “trabalhado” que é a construção de um novo pavilhão e um novo estádio. Apesar de acharem essencial tratarem de “resolver os problemas das infraestruturas atuais”, apresentaram o projeto que têm em mente, onde existirá o estádio atual recuperado, com três bancadas cobertas, dois campos de futebol de sete, terá ainda área de restauração, departamento de contabilidade e gabinetes de imprensa. O aspirante deixou, todavia, claro que o projeto pode demorar anos, mas que já estão a dar os primeiros passos e a “analisar”.

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3983, de 11 de abril de 2024, ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/
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