Desporto

Atletas da ADS revelaram os segredos da sua dedicação


Gonçalo Tavares, 18 anos, Futebol de formação

Estudo Fisioterapia na Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto e levanto-me todos os dias muito cedo para ir para a faculdade. Depois das aulas, sigo direto para o treino, muitas vezes sem tempo sequer para ir a casa. É difícil conciliar tudo, chego cansado, mas esforço-me porque gosto mesmo de jogar. Há dias em que só consigo estudar depois do treino e acabo por me deitar já perto da meia-noite. Nesta altura de exames é ainda mais complicado, mas o amor ao futebol faz com que todo o esforço valha a pena.”

Bruno Pinho, 38 anos, Andebol


“Quando era mais novo via muitos jogos e vídeos de andebol, isso motivava-me imenso. Hoje, o desporto é o meu escape. Depois de um dia de trabalho mais pesado, venho treinar e parece que os problemas desaparecem. É ali que desligo do resto e me volto a sentir com 20 anos. Mesmo tendo 38, continuo a ter aquela fome de competir e de dar o meu melhor. É o que me mantém ligado à modalidade e à equipa.”

Rafael Bastos, 15 anos, Natação

“No início de cada época defino sempre objetivos e tento ser o mais consistente possível. Mesmo quando não estou bem física ou mentalmente, vou sempre ao treino e dou o meu melhor. Cumpro o plano de alimentação do meu nutricionista, treino seis vezes por semana e ainda faço três sessões de ginásio. Acho que fui escolhido pelo meu treinador por essa persistência e por tentar motivar também os meus colegas. Acredito que o que mais conta é estar presente todos os dias, mesmo quando é difícil.”

Joana Rodrigues, 22 anos, Sénior em hóquei em patins

“Talvez tenha sido nomeada pelo meu treinador por procurar dar sempre o meu melhor em cada treino e em cada jogo. Sou exigente comigo própria e tento apoiar as minhas colegas, porque num desporto coletivo só alcançamos os objetivos se estivermos todas motivadas e focadas. A disciplina e a dedicação que coloco no hóquei fazem-me sentir realizada e com vontade constante de aprender mais.”

Sofia Guimarães Silva, 19 anos, patinagem artística

“Ser considerada uma atleta exemplar é o resultado da consistência e da persistência com que treino. Procuro evoluir todos os dias, revendo as minhas provas e corrigindo os erros. Além do treino técnico, faço preparação física com um personal trainer e trabalho elementos novos para progredir. Fui a primeira atleta da ADS a atingir o nível de competição em Patinagem Livre e sou campeã distrital há cinco anos consecutivos. Nos dias de prova, ouço sempre a música do meu esquema antes de entrar em ringue, algo que me ajuda a concentrar e a manter o foco.”

Sofia Cavadas, 26 anos, Basquetebol

“Quando estou no basquetebol, tento sempre entregar me a 100% tanto nos treinos como nos jogos, procuro sempre evoluir pessoalmente e tentar ajudar a equipa evoluir também, para isso procuro perceber em que pontos posso acrescentar melhorias a equipa e qual a minha função para determinado jogo e treino. Acho que no fim o “ingrediente” mais especial e que pode fazer alguma diferença é a atitude, o compromisso e o amor que sinto pelo clube que me faz querer deixar tudo em campo naquele momento para poder ganhar o jogo.”


Entre horários apertados, fadiga e metas pessoais, estes atletas lembram que o mérito não se mede apenas por medalhas, mas pela forma como enfrentam cada dia. A dedicação que os move é também o reflexo da Associação Desportiva Sanjoanense uma associação feita de pessoas que acreditam que o esforço, partilhado em equipa, é o que realmente marca a diferença.

 

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