Com 82 anos, o autodidata Sadi Cruz Alves da Silva tem seis livros editados e publicados e muitas histórias para contar. Desde poesia até à literatura erótica, o autor abrange vários temas nas suas obras.
A paixão pela escrita surgiu naturalmente. Começou a escrever há 25 anos e, desde então, Sadi Silva, que adotou o pseudónimo Saady, nunca mais parou. “Defino-me como um autodidata; se sou poeta? Não sou. Vejo livros de poetas considerados bons e acaba por ser tudo igual… Uma pessoa começa a ler, cansa-se e desiste da leitura. Isso não acontece com os meus livros”, considerou o autor, em entrevista ao jornal “O Regional”. “Eu faço tudo. Não há nada que eu não faça”, acrescentou, confiante.
Com apenas nove anos de idade, aquando o termo «quarta classe» do ensino primário, foi o único aluno a obter, por mérito, o diploma de aprovação com distinção. Estudou até aos 14 anos em Sangalhos, foi atleta de basquetebol e até jogou na Sanjoanense. Recorda-se, perfeitamente, que ficou em segundo lugar na categoria de infantis pelo Sangalhos.
Na sua vida profissional, Sadi Silva fez um pouco de tudo. O seu pai tinha uma fábrica de urnas, Alves e Filhos, na qual o autor sanjoanense trabalhou, além de ter estado na banca mais de 30 anos. Trabalhou no Banco Borges & Irmão, em Arrifana, atualmente designado por BPI. Um ano depois, passou a trabalhar na sede do banco, na cidade do Porto, onde Sadi Silva desempenhava funções de tesouraria como «caixa itinerante», o que o levou a percorrer muitas agências no norte do país.
Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3991, de 6 de junho de 2024 ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/
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