Cultura e Lazer

Serão Poético com Fernando Tordo foi Mágico

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Foi perante um auditório da Casa da Criatividade bem-composto que a música e a poesia ganharam forma, pela voz dos ilustres convidados José Fanha, Fernando Tordo e Cristina Marques. Abril foi o tema mais abordado durante uma conversa espontânea.

O Festival Literário “Poesia à Mesa” regressou à cidade para a sua 22.º edição. O evento, que foi organizado conjuntamente entre a Câmara Municipal e a Biblioteca Dr.º Renato Araújo, pretende, em 2024, homenagear a poesia de resistência contra o Estado Novo através das palavras dos autores Ary dos Santos, Fernando Assis Pacheco, Manuel Alegre, José Fanha, José Jorge Letria e Maria Teresa Horta.
Inserido no programa, o Serão Poético, com Fernando Tordo, não fugiu à temática, onde foi possível, também através da declamação de José Fanha e da professora Cristina Marques, ouvir alguns dos poemas e canções mais conhecidas de Abril. Entre outros, alguns dos poemas lidos foram: “O futuro” (Ary dos Santos); “O que aquela noite me quis dar” (J.J. Letria); “Eu sou português aqui!” (José Fanha); “Fechas-te em casa”, (Maria Teresa Horta). Paralelamente, os presentes também puderam escutar alguns dos temas mais conhecidos de Fernando Tordo, interpretados pelo próprio, como “Estrela da Tarde”; “Cavalo à Solta”; “Balada para os nossos filhos” e “Tourada”, todas compostas por José Carlos Ary dos Santos.

“Fizemos acontecer um serão que envolveu alegria, comoção, palavras poéticas e divertidas”

À margem do evento, `O Regional` teve a possibilidade de falar com Cristina Marques, moderadora do serão, que caracterizou este como um “momento elevado” do Festival, e que “acolhe sempre muitas pessoas”, muito embora “o sentido de responsabilidade na moderação e mediação da conversa”, sejam para si “igual em todas as situações”. Considerando que a “espontaneidade e naturalidade das intervenções” é o “alicerce de qualquer conversa”, denotou ainda que a perceção de que “o moderador está atento ao que é dito”, e que “sabe aproveitá-lo para transformar em conteúdo”, é “muito mais importante do que perceber” que ele levou “umas linhas decoradas”, e as “debitou para mostrar sabedoria”.
Este ano, com a habitual presença de José Fanha aliada à de Fernando Tordo foi possível proporcionar “um espetáculo diferente”, onde foram abordados maioritariamente temas sobre “Abril”, e muitos mais. A preparação do Serão Poético, “já no Palco da Casa da Criatividade” foi “despreparada e irreverente”, sem descurar a parte técnica “cuidadosamente testada”, mas sem alinhamento. O resultado foi uma conversa que “deixaram acontecer”, “encadeada” e envolvida num serão composto por “alegria, comoção, palavras poéticas e divertidas”.

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3980, de 21 de março de 2024 ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/
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