Victor Costa nasceu em Urgueses, na cidade de Guimarães, mas já vive há mais de 40 anos em S. João da Madeira. É assinante do jornal ‘O Regional’ e, ao longo da sua vida profissional, já participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais.
Faz exposições individuais desde os anos 80 e, com 79 anos, ainda continua a fazer o que o apaixona. Além das muitas exposições internacionais, as obras do artista Victor Costa estão representadas em várias instituições portuguesas e estrangeiras. Como não podia deixar de ser, também realizou exposições individuais e coletivas, assim como coleções e obras públicas, na cidade onde vive desde 1977. Foi diretor do Núcleo de Arte da Oliva Creative Factory em 2013 e assumiu o mesmo cargo no Centro de Arte de S. João da Madeira, de 1986 a 2014. Inicialmente, Victor Costa admitiu que não havia uma relação de “proximidade” com o jornal. “Havia uma relação institucional com o Centro de Arte [de S. João da Madeira]. Quando havia necessidade de fazer publicidade, fazia-a nos dois jornais locais”, explicou o pintor, em entrevista ao jornal ‘O Regional’. “Sempre que existia necessidade de divulgação do meu trabalho, isso acontecia no jornal ‘O Regional’ e essas notícias também podem ser consultadas via Internet”, afirmou.
Para Victor Costa, a informação é sempre “importante”. “É claro que, quando esta tem um alcance nacional, o impacto no público é muito significativo. Quando a informação é local, o impacto é diferente, mas há interesse na divulgação porque as pessoas desconhecem-na; para o artista, neste caso, isto é sempre útil”, considerou o artista, realçando que, à escala local, há uma dimensão e um peso diferente na relação com o meio. “As relações fazem-se por questões de proximidade e tenho sempre interesse em estar a par de uma notícia ou de outra”, acrescentou, referindo-se ao nosso jornal. Como foi responsável cultural da cidade em termos de arte contemporânea, Victor Costa referiu a sua própria relação “grande” com o público. “Vivíamos dos públicos, não é? Aquilo que sentia enquanto diretor do Centro de Arte, no que diz respeito às divulgações das nossas atividades, é que era algo fulcral. Localmente, o peso da instituição [jornal] cria uma impressão, uma relação, na informação que passa; desde a qualidade e o facto de as pessoas perceberem o que está escrito”, refletiu. “Não é fácil, numa terra, as pessoas perceberem o que as instituições fazem. Através do jornal, alguma coisa fica sempre; uma entrevista específica, uma atividade, um projeto”, exemplificou.
O mesmo vale para os jovens de S. João da Madeira que têm interesse pela área artística, especificamente, cujos trabalhos são divulgados na comunicação regional e local. “É uma ajuda sempre importante em qualquer estrutura cultural”, apontou Victor Costa. “O jornal ‘O Regional’, por exemplo, tem uma história grande. Acho que prestaram um grande serviço à comunidade”, descreveu, enfatizando a importância do jornal para quem está no estrangeiro: “É o cordão umbilical.”
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