“Para qualquer tipo de dança, a base há-de ser sempre o ballet clássico”

Liliana Leite fundou uma Academia de Bailado, em S. João da Madeira, há 17 anos. A propósito do Dia Mundial da Dança (29 de abril) ‘O Regional’ conversou com a professora sanjoanense que iniciou, nesta cidade, os estudos de dança, aos seis anos.

Aos 10 anos, Liliana Leite mudou-se para a Academia de Bailado do Porto Paula Lino e, mais tarde, ingressou na Academia de Bailado Clássico Pirmi Treku. Antes de regressar a S. João da Madeira, integrou a Companhia de Bailado do Porto, fez o primeiro exame de professora de ballet clássico, em Inglaterra, tendo sido ainda bailarina da Companhia de Dança do Porto.
Em 2004, fundou a “Academia de Bailado Liliana Leite”, para dar formação de dança, destacando-se o ballet clássico (método da Imperial Society of Teachers of Dancing). No entanto, o plano curricular é mais vasto e abrange contemporâneo, barra no solo, pilates, dança criativa, ballet clássico para adultos, dança oriental, jazz, flamenco & sevilhanas, entre outros.
“Comecei a dar aulas aqui no ginásio, onde tinha muitas turmas, já estávamos a tomar conta do espaço”, conta. Atualmente, a bailarina sanjoanense conta com cerca de 80 alunas; a maior parte é de S. João da Madeira, mas também há quem venha de Santa Maria da Feira, Cesar e S. Roque.
“Abri a Academia de Bailado, para formar uma Companhia, que, entretanto, formei: Companhia Spirit Of Art”, acrescenta. A Associação Cultural Spirit Of Art surge, em 2014.
Liliana Leite acredita que, “para qualquer tipo de dança, a base há-de ser sempre o ballet clássico”. “Primeiro, trabalha o corpo todo, a matemática está muito implícita, depois, elas são obrigadas a decorar tudo na hora” e, por isso, “quando vão para outro tipo de dança, já está tão interiorizado que estão muito mais à vontade”.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3841 de O Re­gi­onal, pu­bli­cada em 29 de abril de 2021.