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“Mutantes” transforma o Centro de Arte Oliva com exposição de criaturas imaginárias

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“Mutantes” reúne uma seleção de animais, plantas e seres orgânicos imaginários, provenientes da coleção Treger Saint Silvestre. Com curadoria de Andreia Magalhães, a exposição apresenta rãs com asas, dragões, sereias e criaturas híbridas

No passado dia 28 de junho, o Centro de Arte Oliva (CAO), inaugurou duas exposições: “Mutantes” e “Portugal Ano Zero”. Com a presença de colecionadores, curadores e autoridades locais.
Inspirada pela obra de John Berger, “Porquê Olhar os Animais”, a mostra explora a relação degradada entre humanos e natureza, propondo uma ecologia alternativa que questiona a nossa própria condição como seres vivos. Andreia Magalhães destaca que esta exposição é “resultado de uma colaboração intensa e contínua com o projeto de mediação do CAO”, oferecendo uma visão sempre renovada e reinterpretada das obras.
Durante a exposição, o projeto “As Sementes Discordantes de Coisas Desconexas” funcionará como “um laboratório de atividades públicas”, promovendo uma imersão no tema das mutações e das variações criativas. Este espaço será palco de diversas ações de mediação que “convidam os visitantes a explorar as metamorfoses e a imprevisibilidade dos encontros artísticos”.
António Saint Silvestre, um dos colecionadores, expressou o seu “agradecimento a S. João da Madeira por acolher a coleção”, incentivando a população a descobrir este tesouro artístico. Jorge Vultos Sequeira, presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, reforçou “a importância da cultura como ferramenta para defender os valores da liberdade e democracia”, especialmente em tempos de ameaças ao progresso social.

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