Cultura e Lazer

Museu da Chapelaria com maior recuperação no número de visitantes

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O Museu da Chapelaria é a instituição cultural que alcançou a maior recuperação, em percentagem, no número de visitantes, de 2020 para 2021, depois de uma quebra considerável desde o início da pandemia, que fez encerrar alguns espaços culturais

O Museu da Chapelaria recebeu 6.061 visitantes, em 2021, sendo que em 2020 o número de visitantes fora de 3.924. Esta foi a instituição cultural de S. João da Madeira com maior aumento (35%) no número de visitantes, de 2020 para 2021.
Já no Museu do Calçado, a subida de visitantes foi menor. Registaram-se 3.821 visitantes no ano passado, quando, em 2020, o número de visitantes foi de 3.383, pelo que se trata de uma subida de cerca de 11,5% num ano ainda condicionado pela pandemia, e em que os museus abriram portas também ‘online’.
Quanto aos números da Casa da Criatividade e dos Paços da Cultura, foram 11.347 espectadores nos espetáculos e atividades com promoção do munícipio nesses espaços de programação conjunta. Em 2020, nos auditórios da Casa da Criatividade e dos Paços da Cultura, registaram-se 8340 espectadores, mais 400 pessoas em eventos que decorreram fora de portas. A subida é de cerca de 23%.
No Centro de Arte Oliva (CAO), houve 3.906 visitantes em 2021, uma recuperação em cerca de 22% face a 2020. Nesse ano, aquela instituição cultural tinha registado 3.040 visitantes.
O Presidente da Câmara, responsável pelo pelouro da cultura, Jorge Vultos Sequeira lembra que “a cultura teve de adaptar-se ao covid e sofreu diversas vicissitudes. Mas não parou”, dando o exemplo do ‘Poesia à Mesa’, que “transitou para o on-line, com emissões diretas no facebook”. “Temos uma oferta cultural extraordinária e vamos recuperar todos os públicos”, vinca ainda o autarca.
Recorde-se que em 2021 continuaram a existir encerramento de espaços, adiamentos e cancelamentos de iniciativas culturais, por força das circunstâncias de combate à pandemia.
Nesse sentido, os números do ano passado continuam aquém dos que se registavam antes da pandemia. A recuperação do ano passado não atinge as quebras abruptas que a situação pandémica trouxe ao setor da cultura.
De lembrar igualmente que as quebras de visitantes no CAO foram de 60% de 2019 para 2020, e na Casa da Criatividade e Paços da Cultura rondaram os 65% no número de espectadores. No ano passado, a então diretora dos museus também apontava quebras de 70% no número de visitas daqueles espaços, desde o início da pandemia.

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