Mico Vieira publica livro de poesia

O sanjoanense Amílcar Vieira, ou Mico Vieira como assina e é conhecido, acaba de publicar o livro de poesia intitulado ‘Nativa Perene’, depois de um desafio lançado pela editora, Poesia Fã clube, na sequência da participação numa antologia poética.

“Tudo tem início numa proposta da editora em causa, para o envio de uma obra pessoal, dada a minha anterior participação na antologia ‘Inventário dos Poetas Portugueses’, com o poema ‘Sem freio’”, explica o autor, que é técnico de óptica de profissão.
Aos 49 anos, confessa ainda ter ficado “reticente” numa fase inicial, mas “uma pequena força, ajuda e encorajamento numa conversa entre amigos, foi o impulso para seguir em frente” e, assim, tal como diz, “num ápice”, ‘Nativa Perene’ passou “de um simples rascunho a livro”.
O interesse pela escrita surgiu quando estudava no ensino secundário. Foi aí que começou “a paixão e relação pela leitura e escrita deste e outros géneros literários”, designadamente nas aulas de Literatura Portuguesa do curso de Humanidades. “De lá até então, é um lindo e misterioso ‘manto’ que aconchega a minha essência”, sustenta Mico Vieira.

De acordo com o próprio, o registo poético do autor de ‘Nativa Perene’ é “por norma, dentro de um contexto descritivo”. Isto é, “há uma maior aproximação à narrativa”. Assim, a ficção “consta dos meus horizontes e é parte integrante da minha escrita”, completa o sanjoanense.
No entender de Mico Vieira, “todos somos escritores, criadores e todos tempo inspiração”, venha ela do amor da mãe e do cheiro da sua beleza, conforme refere, ou de um conselho “paternal e amigo”, do seu próprio espírito, do abraço e sorriso de uma criança, da natureza e divindade, da luta pelas injustiças ou tão somente da vida, segundo elenca.
“Uma simples sebenta e um ‘lápis oriundo da nossa terra’, são ferramentas suficientes para colocar e exprimir no ‘papel’ todos os nossos pensamentos e sentimentos”, aponta.
Quanto ao livro, “traduz o nascer abençoado e espontâneo de uma ‘Natureza’ eterna e imortal”.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3880 de O Re­gi­onal,
pu­bli­cada em 24 de fevereiro de 2022