Cultura e Lazer

Junta quer promover música, artistas da terra e reencontros ao final da tarde

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Chama-se “Sons à Porta”, um festival que tem como objetivo promover artistas e projetos musicais da cidade. A iniciativa é da Junta de Freguesia, e o primeiro festival arranca já este sábado.

Chama-se “Sons à Porta”, um festival que tem como objetivo promover artistas e projetos musicais da cidade, desafiando os sanjoanenses a assistirem ao “Pôr do sol” de forma diferente, promovendo o convívio, num “regresso” à normalidade depois da pandemia. A iniciativa é da Junta de Freguesia, e o primeiro festival arranca já este sábado. Já agendados mais três festivais.
A Junta de Freguesia (JF) de S. João da Madeira vai “desafiar” os sanjoanenses a saírem de casa, para assistirem a concertos de bandas sanjoanenses, a conviverem, permitindo um “regresso” à normalidade, dois anos depois da pandemia da Covid-19.
O “novo modelo” do “Festival Sons à Porta”, de acesso gratuito, que arranca às 18h30 até ao anoitecer, “nunca foi pensado como um festival noturno”, mas como “um reencontro ao pôr do sol”, que terá a sua primeira sessão, no Largo da Rua 11 de outubro, em frente ao edifício dos Paços da Cultura, estrutura que acolhe a JF, já no próximo sábado, dia 25, e repete-se aos sábados “ao pôr do sol”, Repete-se nos dias 16 de julho, 27 de agosto e 24 de setembro, sempre ao sábado, às 18h30, ao pôr de sol.
“Depois da pandemia o mote está lançado: Junta-te. Queremos juntar famílias, jovens, cidadão, fregueses, munícipes, vizinhos, trazendo as pessoas à rua, para conviver”, disse, em conferência de imprensa, esta semana, o Presidente da Junta de S. João da Madeira, que acredita que “este será o primeiro de muitos festivais”.
Rodolfo Andrade explicou aos jornalistas que o evento vai custar aos cofres desta autarquia cerca de seis mil euros, considerando, no entanto, que isso “é o menos importante”, dada a importância que tem para a cidade.

“Sardinha Também é Peixe” os primeiros a subirem ao palco

O festival terá a sua primeira sessão este sábado. A tarde começa com a atuação do grupo sanjoanense “Sardinha Também é Peixe” e termina com o DJ Tiago Gómez. Rodolfo Andrade assegura que as bandas sanjoanenses se vão destacar no festival, mas deixou em aberto a possibilidade do Festival receber outras de fora do concelho, que vão ter como palco principal “as escadas de acesso” do edifício da junta.” Daí o nome “Sons à Porta. “Queremos aproveitar este espaço maravilhoso, criar uma envolvência e marcar quatro sábados pela sua diversidade”.
Os restantes nomes que vão integrar o programa estão já a ser agendados e vão ser revelados mais próximo das datas dos concertos, refere o edil, que enfatiza ser “mais” uma aposta na cultura, na juventude, no centro cívico, que “vem aumentar” a oferta atual, que já é grande em S. João da Madeira.
Relativamente ao arranque do Festival já no próximo dia 25, altura em que decorrem as Festas da Cidade, o presidente da Junta assegura que tudo foi pensado, e que “não irá acontecer choques de públicos”, uma vez que decorrem outros eventos em simultâneo. “S. João da Madeira tem público para todos os eventos”, já que estamos a falar de “horários diferentes” e, possivelmente, de “públicos diferentes também. O simples facto de trazermos as pessoas à rua ao final da tarde é uma oportunidade das pessoas se juntarem e irem para outras festividades ou eventos da cidade”.
Nestas atividades, que decorrem até setembro, inserem-se um festival de teatro, idas gratuitas à praia e o passeio anual sénior, além de outras iniciativas que serão conhecidas nos próximos tempos.

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