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Jornada de reflexão através do livro “Crónicas Transmontanas”

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Uma abordagem “híbrida e reflexiva”, numa visão tripartida, Isabel Pardal, apresentadora da obra “Crónicas Transmontanas” de Luís Filipe Guerra, enfatizou a diversidade de temas abordados, montando um olhar sobre a sua vasta complexidade

Num evento, aberto ao público em geral, a Biblioteca Municipal Dr. Renato Araújo foi palco da apresentação do livro “Crónicas Transmontanas”, no passado dia 27 de janeiro, uma obra “reflexiva que mergulha nas experiências do autor” enquanto juiz de uma cidade transmontana.
Conduzida por Isabel Pardal, que guiou os presentes através das crónicas, a leitora ofereceu uma visão íntima sobre a paisagem social e natural da região transmontana. “Estas histórias decorrem de uma preocupação da compreensão da história da humanidade, recorrente da visitação da paisagem interior e a forma como verbaliza as suas reflexões e estabelece uma comunicação com o leitor”, observou Isabel Pardal. “Ao mergulhar nestas crónicas, o leitor é levado a estar à descoberta, guiado por um constante olhar e positivismo da mudança, filtrado pela bondade”.
O autor, Luís Filipe Guerra partilhou perceções sobre a obra, explicando o título “Crónicas Transmontanas” como uma janela para o mundo a partir do contexto de Trás-os-Montes, que teve por objetivo “trazer realidades regionais mas também nacionais e internacionais à medida que as coisas fossem acontecendo e de alguma maneira, o lugar a partir de onde se comunica também me pareceu ser importante realçar”. Luís Filipe Guerra enfatizou a escolha da foto da capa, uma paisagem transmontana, como “uma medida da passagem do tempo”. Não obstante as crónicas, segundo o autor, tocam em “temáticas existenciais que resistem à passagem do tempo, ao mesmo tempo que acompanham o fluxo de eventos e as mudanças na vida” do autor.
No fecho da apresentação do livro, Isabel Pardal expressou a sua gratidão pelo tempo dedicado à leitura, destacando a experiência proporcionada pelo livro. Segundo a apresentadora, a obra não apenas oferece uma visão da região transmontana, mas transcende fronteiras geográficas, numa compreensão das complexidades da condição humana.

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