Cultura e Lazer

“Für Fur Fur Fúria de Viver” de Renato Ferrão inaugurada no CAO

• Favoritos: 80


O CAO (Centro de Arte da Oliva) recebeu, na passada sexta feira pelas 18h00, a inauguração da exposição “Renato Ferrão: Für Fur Fur Fúria de Viver”. A mostra apresenta projetos relevantes do percurso artístico do autor

“Für Fur Fur Fúria de Viver” é a exposição mais extensa que o artista realizou até à data, e que proporciona uma experiência abrangente do seu trabalho, uma vez que apresenta projetos relevantes do seu percurso, alguns que foram reconstruídos e remontados para o espaço, e a conceção de novas obras, entre as quais a instalação da Narrativa “Fúria de Viver”.
Com apoio mecenático da Fundação Ilídio Pinho, no âmbito de protocolo assinado com o Município de S. João da Madeira, esta exposição enquadra-se numa linha de programação que tem vindo a ser desenvolvida no CAO de estimular o trabalho com artistas e instituições que exploram o diálogo entre disciplinas e esbatem as fronteiras entre filme, vídeo, performance e instalação.
Andreia Magalhães, curadora da exposição e diretora do CAO, salientou na inauguração que esta “instalação e exposição” exponenciam o que “têm sido os projetos anteriores” do artista. “É uma obra de grande envergadura o que nos deixa satisfeitos”, revelou, agradecendo o apoio da Fundação Ilídio Pinho que “tornou este projeto possível”, assim como a “António Lopes e Maria João Macedo”, consultores técnicos, que “ajudaram” o artista.
Por sua vez, Ilídio Pinho, Presidente da fundação, começou por afirmar que “entre a cultura das artes e do empreendedorismo económico” há uma identidade de criação quando “no presente respondem aos desafios do futuro desconhecido”. Além disso, reforçou a missão da Fundação Ilídio Pinho de contribuir para a “defesa e dinamismo da Portugalidade e da arte portuguesa”, assim como da sua “internacionalização”, visto que a coleção “concentra apenas arte portuguesa”. Acrescentou que a “presente colaboração” entre a Câmara de S. João da Madeira, o CAO e a Fundação Ilídio Pinho “inscreve-se perfeitamente” nessa premissa, ao dar “visibilidade a artistas nacionais”, que se considerem “de relevância superior” no contexto da “arte contemporânea portuguesa”. Atribuiu uma palavra final a Jorge Sequeira, Presidente da Câmara, a quem dirigiu a sua “admiração” pela “paixão com que defende a cultura económica”.

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3973, de 1 de fevereiro ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/
80 Recomendações
328 visualizações
bookmark icon