Festival de Teatro abre com olhar sobre o “trabalho invisível que põe o mundo a mexer”
Domingo, 24 de março, na Casa da Criatividade
“Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” marca o arranque da 16ª edição do evento, que decorre até 21 de abril, em S. João da Madeira. Esta é uma coorganização do Município e do projeto Espaço Aberto da Escola Dr Serafim Leite.
Entre 24 de março e 21 de abril duas dezenas e meia de peças vão ser representadas na Casa da Criatividade, Paços da Cultura e noutros espaços municipais de S. João da Madeira, ao longo daquela que é a 16ª edição do Festival de Teatro da cidade.
Com organização da Câmara Municipal de S. João da Madeira e do projeto Espaço Aberto da Escola Dr. Serafim Leite, o evento abre no domingo, 24 de março, às 17h00, na Casa da Criatividade, com o “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, interpretado pela atriz, encenadora e dramaturga Sara Barros Leitão, fundadora e diretora da estrutura artística Cassandra.
Essa peça parte da “criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico, em Portugal, para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança”. No fundo, essa “é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer”.
Com grande envolvimento da comunidade sanjoanense, seguem-se representações de mais de duas dezenas de grupos locais, num cartaz muito diversificado que culminará, também na Casa da Criatividade, com “Revolution”, espetáculo comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril.
Serão 16 os intérpretes em palco, entre atores e músicos, que, com textos de Tiago Alves Costa e encenação de Gonçalo Guerreiro, propõem uma sucessão de cenas e momentos musicais que desafiam o espectador a pensar no caminho que o país trilhou de 1974 até hoje.
O programa completo da 16ª edição do Festival de Teatro de S. João da Madeira está disponível online nos sites da Casa da Criatividade.