
O Centro de Arte Oliva (CAO) inaugura no próximo sábado uma exposição que analisa as influências recíprocas entre os processos estruturais do cinema e as artes visuais, particularmente a escultura, conforme informa aquela instituição.
“Feixe de Luz: Escultura Projetada, Cinema Exposto”, que estará patente até 22 de janeiro de 2023 e tem curadoria de Andreia Magalhães, é inaugurada às 17h do próximo sábado, dia 22.
Segundo o CAO, em comunicado, a exposição reúne “um conjunto de obras históricas e desvenda um século de diálogo entre as disciplinas”, iniciando-se nos anos 1920 “com os registos fílmicos do escultor Constantin Brancusi, Les Films de Brancusi 1923-1939 e terminando já no século XXI com a instalação Cinema (2016) de Francisco Tropa”.
“Neste entretempo, surge, ainda, Parábola (1937) de Mary Ellen Bute, Lemon (1969) do incontornável Hollis Frampton, ou a instalação seminal Light Music (1975) de Lis Rhodes, artista pioneira do cinema experimental, mas praticamente desconhecida do público português”, refere a mesma fonte.
De acordo com o CAO, muitas das obras são de “reconhecido valor artístico para a compreensão e conhecimento da história da arte do século XX” e “algumas são de apresentação inédita em Portugal”, como é o caso de Les Films de Brancusi (realizados entre 1923-1939 com a colaboração de Man Ray), da instalação Light Music (1975) de Lis Rhodes e de Sun Tunnels (1978) de Nancy Holt, que “documenta a construção e instalação, de um dos mais marcantes earthworks erigido em pleno deserto do Utah”. E ainda, acrescenta, Fiorucci Made me Hardcore (1999), “o filme colagem de Mark Leckey realizado na madrugada da circulação de imagens de arquivo online”.
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