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Exposição “O Caminho é uma Metáfora” de Jo Cope no Museu do Calçado

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No próximo dia 21 de setembro, às 17h00, o Museu do Calçado, em S. João da Madeira, inaugura a exposição temporária “O Caminho é uma Metáfora”, da artista britânica Jo Cope. A exposição insere-se no espaço Sapatos de Arte, uma área dedicada à arte contemporânea, e marca a primeira vez que um artista ocupa integralmente o espaço com uma intervenção pessoal e completa. Esta mostra, inédita em Portugal, “reflete a visão vanguardista e filosófica de Jo Cope sobre o calçado”, não apenas como objeto de moda, mas como metáfora da condição humana.
A exposição “O Caminho é uma Metáfora” traz ao público uma “abordagem inovadora e introspectiva sobre o ato de caminhar”, visto pela artista como uma metáfora para a jornada da vida. Jo Cope utiliza o calçado como veículo para “explorar a psicologia da linguagem corporal e do movimento, combinando técnicas tradicionais de fabrico de calçado com design contemporâneo e práticas artísticas experimentais”, segundo Sara Paiva, diretora do Museu do Calçado. As suas peças transcendem a funcionalidade da moda, transformando-se em esculturas conceptuais que refletem sobre a experiência humana.
A exposição inclui uma vasta seleção de criações, desde peças de calçado até instalações artísticas e vídeos, que juntos compõem uma experiência imersiva. “Entre os objetos mais notáveis estão as suas interpretações do icónico “stiletto vermelho”, símbolo recorrente na sua obra”, através do qual a artista explora temas relacionados com a feminilidade.
Jo Cope nasceu no Reino Unido, e desde muito cedo demonstrou uma paixão pela criação artística, revelando um talento natural para a experimentação. Inspirada por figuras como Vivienne Westwood, mergulhou no universo da moda, mas rapidamente a sua visão transcendeu o comércio tradicional, levando-a a utilizar o design de moda como um meio de exploração de identidades e questões filosóficas.
Em vez de ver a moda como um produto, a artista encara-a como uma “Extensão do Eu”, “um meio para refletir sobre questões como o género, a idade, a saúde e a sustentabilidade”, temas recorrentes no seu trabalho.

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