Entre as Palavras e os Silêncios: nova exposição da Coleção Norlinda e José Lima inaugura no Centro de Arte Oliva
Hoje dia 18 de março, pelas 19h, inaugura a exposição “Entre as Palavras e os Silêncios - obras da Coleção Norlinda e José Lima” no Centro de Arte Oliva, com curadoria de Luísa Soares de Oliveira
A exposição inclui artistas nacionais e internacionais reconhecidos como Paula Rego, Ana Vieira, Damien Hirst, Robert Combas, Lourdes Castro ou Adriana Varejão, a exposição integra também artistas de gerações mais recentes, cujas obras foram recentemente incorporadas na coleção. Em exposição estão cerca de uma centena de pinturas, desenhos, esculturas e instalações de 88 artistas que abarcam um longo período - o trabalho mais antigo datado de 1957 é uma pintura de Maria Helena Vieira da Silva (Portugal, 1908 - França, 1992) e o mais recente data de 2020 uma escultura da autoria de Leda Catunda (Brasil, 1961). Um conjunto significativo de obras é exposto pela primeira vez no Centro de Arte Oliva, já outras serão agora revisitadas em novas relações. De acordo com as palavras da curadora, a exposição procura contextualizar a coleção sob o tema do dualismo entre o discurso e o silêncio, colocando, lado a lado, obras que convocam a narratividade e outras centradas no seu próprio fazer, materialidade e presença física. A partir desta seleção convida o público a estabelecer os seus próprios discursos, silêncios e conexões, convidando-o a construir um percurso individual no contacto com as obras. A exposição “Entre as Palavras e os Silêncios” teve um primeiro momento de apresentação no Centro Cultural de Cascais entre 30 de outubro de 2021 e 6 de fevereiro de 2022, naquela que foi a segunda grande apresentação da coleção na região de Lisboa até ao momento. “Entre as Palavras e os Silêncios” é agora adaptada ao espaço do Centro de Arte Oliva, integrando novas obras recentemente incorporadas na coleção. A Coleção Norlinda e José Lima é uma das maiores coleções de arte privadas do país: compreende aproximadamente mil e duzentas obras de arte onde estão representados cerca de duzentos e cinquenta artistas portugueses e duzentos e trinta artistas internacionais. Foi iniciada em 1980 e abrange um período de quase cem anos balizado entre 1926 e 2020, com maior concentração na produção artística dos últimos quarenta anos. O acervo, em depósito no Município de S. João da Madeira desde 2008, está acessível ao público através de um programa regular de exposições no Centro de Arte Oliva.