Cultura e Lazer

Designers de Itália e dos Países Baixos mostram trabalhos nos museus da cidade

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A designer de calçado dos Países Baixos Marloes ten Bhömer e o designer de chapéus italiano Francesco Ballestrazzi vão mostrar o seu trabalho, com exposições nos museus da cidade, cujas inaugurações estão previstas para o Dia do Município

Estes nomes dão continuidade ao ciclo de exposições que tem marcado a programação do Museu do Calçado e do Museu da Chapelaria, por onde têm passado, nos últimos anos, numerosos criadores, originários de diferentes países, que, dessa forma, vêm mostrando a sua obra em S. João da Madeira, consolidando a cidade, na perspetiva do Município, como “um centro de difusão, em Portugal, de tendências internacionais do design de sapatos e sapatos”.
“O Ato de Caminhar” é o título da exposição de Marloes ten Bhömer que ficará patente no Museu do Calçado e que, segundo informações fornecidas por esta instituição, “aborda o pensamento académico e o trabalho de uma das mais promissoras investigadoras e designer de calçado da sua geração”.
Nesta “estreia” de Marloes ten Bhömer no nosso país, a artista apresenta “mais de uma centena de peças, agrupadas em cinco núcleos expositivos, fazendo uma exploração transversal, mas não exaustiva, das principais obras conceptuais e físicas que continuam a ser absolutamente marcantes” na sua carreira.
Paralelamente, no Museu da Chapelaria vai ser possível ver – pela primeira vez em Portugal – “o trabalho de um dos mais originais e talentosos criadores de chapéus da atualidade”, como é referido na informação que “O Regional” obteve junto desse equipamento cultural municipal. Sob o título “Não é só um conto de fadas”, esta exposição estará “dividida em 10 coleções diferentes e apresentando 72 peças, produzidas entre 2013 e 2021”.
Os visitantes do Museu da Chapelaria terão assim a oportunidade de “embarcar numa viagem de sonho e fantasia aos universos alternativos de Francesco Ballestrazzi”, um designer que tem colaborações com prestigiadas marcas e criadores de moda, ao longo de uma carreira “assente na utilização e na reinvenção de técnicas artesanais” que remetem para a tradição da chapelaria.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3860 de O Re­gi­onal, pu­bli­cada em 7 de outubro de 2021

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