Concerto beneficente de José Cid enche Oliva Creative Factory

A noite teve início com a atuação de Duarte Pádua, que aqueceu o público com a sua voz e presença carismática. Seguiram-se as performances de José Cid e Mário Mata, que trouxeram ao palco sucessos intemporais, intercalados com momentos de humor e interação com a audiência. Durante 150 minutos, os artistas proporcionaram um espetáculo vibrante, sem intervalos, onde a nostalgia e a emoção marcaram presença.
José Cid, um dos nomes mais icónicos da música portuguesa, não poupou palavras de apoio aos “soldados da paz”, destacando a importância de eventos como este. “Para os soldados da paz, somos todos importantes uns para os outros. Eu vim ajudar, e vocês também. Um grande aplauso para os Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira. O que interessa é angariar dinheiro”, afirmou o cantor, reforçando o propósito solidário do concerto.
A noite não foi apenas de música, mas também de partilha e reflexão. José Cid aproveitou a ocasião para relembrar momentos marcantes da sua carreira e curiosidades sobre a sua vida pessoal. “O meu avô nasceu em Albergaria-A-Velha e parte da minha família é de lá também. Eu já não nasci lá, mas é uma terra onde tenho algumas tradições e família”, revelou o cantor, estreitando ainda mais a ligação afetiva com o público presente.
Os clássicos que marcaram gerações não ficaram de fora. Entre as músicas interpretadas, “Amanhã de Manhã”, popularizada pelas Doce e considerada um ícone do pop português, recebeu um destaque especial, com José Cid a sublinhar a riqueza da música nacional: “O pop português é muito bom e tem muitas coisas interessantes”.
O concerto, além de uma celebração musical, também serviu como palco para José Cid falar sobre o reconhecimento do seu trabalho ao longo das décadas. O cantor revelou que, a partir do dia 3 de abril, será oficialmente o artista mais premiado da história da música portuguesa. “Se ligarem a televisão no canal 1, vão conseguir ver que eu sou o cantor mais premiado de sempre na história da música portuguesa. Eu não contava com isso, mas a verdade é que depois comecei a somar, a somar...”, afirmou, destacando o seu percurso e os desafios enfrentados.
O espetáculo foi positivo, tanto em termos de adesão do público como na concretização do seu objetivo solidário. A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira agradeceu a todos os envolvidos, através de comunicado nas redes sociais, destacando a importância do apoio da comunidade e de eventos como este para garantir a continuidade do seu trabalho.