O Município está a programar a agenda cultural de 2021 numa altura em que os museus estão acessíveis apenas em ecrãs com as visitas virtuais
Para já, o destaque é o Centro de Arte Oliva (CAO) que terá uma mini biblioteca, encontrando-se a preparar uma exposição sobre Jaime Fernandes, um dos portugueses mais conhecidos na arte bruta.
A biblioteca já tem projeto de arquitetura e deverá estar concluída nos próximos meses. Terá o espólio do CAO, incluindo publicações da “generosa doação dos colecionadores de arte bruta” (Richard Treger e António Saint Silvestre) e outras cedências.
“Gostava muito que, quando o CAO reabrisse, a biblioteca já estivesse construída, mas vai depender das datas”, disse a ‘O Regional’ a diretora do Centro de Arte, Andreia Magalhães. Trata-se de “uma biblioteca de arte” que “vai estar acessível ao público”, tendo “muito interesse para investigadores” e estudantes de artes.
Nos oito dias em que esteve aberto, em 2021, o CAO recebeu 75 visitantes, o que a diretora considera “significativo”. No total, em 2020, o espaço recebeu 3040 visitas, uma quebra superior a 60%, comparativamente com as 8104 visitas de 2019.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3830 de O Regional, publicada em 11 de fevereiro de 2021.