Exposições

Centro de Arte Oliva iniciou comemorações do 10.° Aniversário

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Com curadoria de João Sousa Cardoso, pode ser visitada até ao final de 2023, ano em que o CAO assinala 10 anos de atividade.

A convite do Centro de Arte Oliva (CAO), o artista e professor universitário João Sousa Cardoso, doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne), criou a exposição “Teatro Anatómico”, apresentada pelo CAO como “uma visão única sobre a Coleção Treger Saint Silvestre”, assente “num diálogo entre a força da produção artística outsider e três artistas contemporâneos da nova geração: André Sousa, Fernão Cruz e Horácio Frutuoso”.
Um projeto “muito desafiante”, como afirmou Andreia Magalhães, diretora do CAO, na cerimónia de inauguração, que decorreu no último sábado e que considerou ser “uma excelente forma” de iniciar as comemorações do 10.° Aniversário deste espaço municipal dedicado à arte, efeméride que se assinala este ano.
A diretora destacou o trabalho do curador em torno da coleção Treger Saint Silvestre, uma das mais relevantes a nível europeu no que se refere à arte bruta/outsider e que se encontra em regime de depósito no CAO, onde tem contribuído para a realização de exposições, projetos de investigação, ações de educação e parcerias com outras instituições.

“Exposição vai marcar o panorama artístico”

Presentes na inauguração, os colecionadores Richard Treger e António Saint Silvestre ouviram do presidente da Câmara palavras de agradecimento por confiarem o seu acervo ao município de S. João da Madeira, que tem estado, paralelamente à Coleção Norlinda e José Lima, na origem de muitas das cerca de 40 exposições realizadas no CAO ao longo dos seus quase 10 anos de atividade, a que se somam ainda mais de três dezenas de mostras que, fruto de parcerias estabelecidas com outras entidades, tiveram lugar noutros pontos do país e da Europa.

“Estamos agora numa fase de maturidade, numa fase de relacionamento mais intenso com o público e estamos preparados para os próximos 10 anos”, afirmou Jorge Vultos Sequeira, considerando que a abertura ao público da exposição “Teatro Anatómico” constituiu um pontapé de saída “fantástico” para a comemoração do aniversário.
“Esta exposição vai marcar o panorama artístico nacional e vai colocar o CAO num lugar de destaque no plano dos centros de arte nacionais”, disse o autarca na sua intervenção, antevendo - tal como aconteceu com a exposição sobre a obra de Jaime Fernandes em 2022 - que “Teatro Anatómico” venha a ser considerada como “uma das exposições mais importantes deste ano em Portugal”.

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa de 9 de março ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/

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