Cultura e Lazer

Biodiversidade da Cidade

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A Biodiversidade da nossa cidade, devido aos seus parques, jardins é de uma riqueza considerável e muito interessante. Com este recanto jornalístico pretendo apresentar periodicamente, algumas das suas espécies animais e vegetais.

Começo com uma ave, que escolheu desde há muitos anos a nossa cidade para nidificar.

Cegonha-branca Ciconia ciconia
É uma ave de grande porte, com um comprimento de 95 – 115 cm da ponta do bico até ao fim da cauda e envergadura de asas de 180-215 cm.
Tem pescoço e pernas bastante longas, a sua plumagem maioritariamente branca, apresenta uma faixa preta nas asas e tem bico e pernas vermelhas quando adultas. Nidifica em ninhos feitos de galhos, muitas vezes aconchegados com torrões com ervas e em sítios predominantes, como no caso na nossa cidade, em que o ninho foi construído no cimo da grande chaminé, sobrevivente da extinta chapelaria Nicolau da Costa & Cª. Lda..

É uma ave monógama, quando se juntam é para toda a vida. Geralmente as fêmeas põem quatro ovos que eclodem entre os 33-34 dias após terem sido colocados. Os dois adultos fazem turnos a incubar os ovos e ambos também alimentam as crias. As crias deixam os ninhos 58-64 dias depois de nascerem e continuam a ser alimentadas pelos adultos por mais um período de 7-20 dias.
No chão, tem um andar desengraçado, mas em voo, com o pescoço direito e esticado e as patas projetadas para trás, plana de uma forma muito suave e elegante. Quase não vocaliza, mas abrindo e fechando o bico enquanto oscilam a cabeça para trás, fazem um ruído bastante alto, parecendo o som de castanholas que se ouve principalmente, quando os casais se reúnem no ninho.
Alimenta-se de insetos, cobras, roedores, anfíbios, crustáceos, etc.
Embora já existam bastantes casos em que não se verifica migração, na nossa zona com alguma variação, esta inicia-se entre Julho e Agosto com regresso em Março / Abril.

EJ Duarte

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