A apresentação do livro ‘Subsídios para a História da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira — 3º volume (1999-2010)’ faz com que exista obra publicada sobre 90 dos 100 anos da instituição.
O autor começou por referir que dedicou o livro ao pai — Manuel Pais Vieira Júnior — “pelo exemplo de incomensurável amor e dedicação à Santa Casa da Misericórdia”, salientando que, “por respeito” pelos dois volumes anteriormente publicados, escolheu o mesmo formato e estilo de anuário.
Agradecendo à sua “companheira de cinquenta anos” por criar condições para que o autor possa continuar com “uma vida normal e produtiva” e à sobrinha, Joana Pais Vieira, que transformou “um conjunto de textos e um amontoado de fotografias, em um livro bem arrumado e de bela apresentação”, José António de Araújo Pais Vieira realçou ainda o trabalho “do talentoso fotógrafo” Daniel Neto.
Na sua intervenção, no Salão Nobre da Santa Casa da Misericórdia, houve ainda espaço para agradecer a Carlos Sobral, pela revisão, e aos jornais da cidade, pela importância nos depoimentos encontrados. Já conversas com Alberto Pacheco, Victor Gonçalves e Manuel António Pinho, deram a Pais Vieira “tranquilidade e a segurança sobre as descrições mais polémicas” que o próprio diz relatar.
A escrita da obra foi, para o autor, um caminho “longo” e “trabalhoso”, no qual foi também preciso ir “lutando contra algumas dúvidas”. Foram “mais de três anos”, nos quais leu “muitos milhares de páginas das atas” e “doze anos dos semanários concelhios”, entre “muitos outros documentos” e conversas com “vários dos principais intervenientes nas decisões que afetaram, durante estes anos, a vida da Misericórdia”.
“Compilar num livro todo o resultado das pesquisas, dar-lhe uma forma singela, de fácil leitura para manter o leitor atento, também exigiu muito trabalho para compensar alguma falta de inspiração”, sustentou Pais Vieira.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3866 de O Regional,
publicada em 18 de novembro de 2021