Até 21 de abril, durante 22 dias, vão ser apresentadas 25 espetáculos, em 6 palcos da cidade, com aproximadamente 406 participantes. À exceção da peça de abertura e de encerramento, os bilhetes terão um preço base de 4,50.
Com duas novas surpresas no que toca a grupos participantes, outras companhias locais e regionais consagradas das artes de palco irão compor o Festival de Teatro de S. João da Madeira, nesta que é a 16ª edição. A iniciativa cultural conta, igualmente, com mais 4 palcos do que no ano transato (Loja UBOX, Centro de Arte da Oliva, Museu da Chapelaria e Sala dos Fornos da Oliva Creative Factory), com o objetivo de envolver a comunidade sanjoanense, promovendo a cidade no panorama cultural da região.
De edição para edição, o Festival tem conquistado o aplauso de milhares de espetadores, estando a organização a cargo ao projeto Espaço Aberto, (do Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite), que trabalhou em parceria com o Município. Os bilhetes podem ser adquiridos na Junta de Freguesia de S. João da Madeira na Loja Interativa de Turismo, estando também disponíveis na BOL, na FNAC e Worten e espaços habituais, sendo a lotação dos espaços semelhante à que ocorre em outros eventos.
Comemoração do 25 de abril é a principal temática
Como estamos a festejar os cinquenta anos da revolução de abril, tal como afirmou a Coordenadora da Casa da Criatividade Gisela Borges, os direitos humanos vão ser “um dos temas transversais” nos espetáculos. Deste modo, o Município “investiu” para que o espetáculo de abertura e de encerramento se integrassem nestas temáticas. A peça inicial chama-se “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua Patroa”, com a atriz Sara Barros Leitão, que aborda “os direitos das mulheres”, e a “luta de classes”. O encerramento acontece a 21 de abril, com a peça denominada “Revolution (Título Provisório)”, que foi “o maior investimento do Município este ano”, tem 16 intérpretes (entre atores e músicos), que “celebram os 50 anos da revolução do 25 de abril”. A organização conseguiu “satisfazer todos os pedidos da comunidade”, pela integração de “diferentes palcos”, o que “representou um grande esforço da equipa”, mas a que todos os grupos “acederam”, acrescentou a coordenadora.
A cadeira continua a ser o símbolo do evento, que “convida à aproximação” e a assistir àquilo que “é o festival”, informou Cristina Reis, representante do espaço aberto. Lembrou ainda que foi Eliana Resende que disponibilizou a peça do seu “património” pessoal, que é também agora “património do Município”.
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